Levir Culpi 'isola' elenco do Santos e pede: 'Vamos jogar por nós'
Nos dois dias que antecederam o clássico contra o São Paulo, os jogadores do Santos não deram entrevistas no CT Rei Pelé por decisão do departamento de futebol, que queria priorizar a concentração. Depois da derrota por 2 a 1 no Pacaembu, o elenco manteve o posicionamento e se manteve em silêncio no estádio. Na entrevista do técnico Levir Culpi, veio a explicação: proteção ao grupo.
Segundo o treinador, entrevistas à beira do gramado podem ser agressivas. Porém, no Pacaembu, neste sábado, a partida teve público inteiro formado por adversários.
- Os jogadores não querem falar à beira do gramado. Estou com eles. O que se ouve é ofensa à beira do gramado. É agressivo. Após o jogo temos pessoas determinadas para dar entrevista.
O técnico ainda disse que apesar da derrota, o São Paulo não dominou a partida e foi mais eficiente na finalização. No entanto, admitiu que pediu que os atletas não dessem ouvidos a críticas.
- A gente falha, mas o time joga regularmente bem. A disparidade técnica não houve, foi um jogo igual. Os resultados que pesam. Minha preocupação com eles foi jogar e não julgar as pessoas que querem matar a gente. Vamos jogar por nós - pontua.
Depois de admitir que o ambiente do grupo sente algumas críticas, Levir colocou panos quentes em uma discussão no vestiário. No gramado, David Braz, Bruno Henrique e Serginho discutiram.
- Jogador precisa de repouso também. Se não quiserem repouso, podem colocar uma comissão técnica que não dê repouso. É muito ruim viver com fofoca. Infelizmente não temos controle sobre isso. Claro que isso atrapalha. Imagina lá na tua família todo mundo discutindo e fazendo fofoca. É legal? - respondeu a um jornalista.
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