Terceiro reserva "acima do esperado": por que Corinthians mantém padrão
Ao longo das 16 partidas já realizadas do Campeonato Brasileiro, o Corinthians teve a escalação considerada titular pelo técnico Fábio Carille em apenas quatro oportunidades: empates com a Chapecoense e o Avaí e vitórias diante de Bahia e Palmeiras. Em todas as outras, o comandante precisou apostar em peças alternativas do elenco, que é formado por 34 jogadores. Um exemplo disso é o compromisso deste domingo contra o Fluminense, em que um terceiro reserva foi acionado e teve participação direta no gol da vitória.
Sem contar com Jadson, que sofreu fraturas em duas costelas e só volta ao time em um mês, Carille também teve o desfalque de Marquinhos Gabriel contra o Fluminense, por suspensão. Para não mudar o estilo da equipe, Giovanni Augusto foi a peça escolhida para começar jogando. Ele treina no dia a dia do CT Joaquim Grava exatamente nesta posição e foi uma aposta segura de Carille. Deu certo: foi do camisa 17 a cobrança de escanteio que terminou em gol de Balbuena de cabeça, premiando a opção do treinador.
"O Giovanni Augusto jogou acima do esperado pelo tempo que ficou fora, ergueu a bola, fez triangulações, fez tudo muito bem. É um jogador que cumpriu o que tinha de fazer", elogiou o treinador do Corinthians.
Superação de desfalques já é comum na campanha corintiana do Brasileirão: Pablo contra o Vitória, Balbuena contra Atlético-GO e Santos, Fagner, Balbuena, Rodriguinho e Romero contra o Vasco, Fagner e Rodriguinho contra São Paulo e Cruzeiro, Jadson contra o Coritiba, Gabriel contra o Grêmio, Romero contra o Botafogo, Fagner contra a Ponte Preta, Pablo, Guilherme Arana e Rodriguinho contra o Atlético-PR, Pablo e Jadson contra o Fluminense.
Com 12 vitórias e quatro empates no Brasileirão até o momento, o Corinthians tem mostrado consistência nos jogos sem o time ideal. A manutenção do padrão está relacionada aos trabalhos do dia a dia, que são os mesmos para titulares e reservas, divididos entre os auxiliares Cuca, Osmar Loss e Fabinho. O Timão tem um esquema tático (4-2-3-1) e um estilo de jogo definidos desde o Paulistão, com a defesa fortalecida e a insistência na troca de passes no meio para abrir espaços no ataque.
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