Thomaz treina com o grupo e celebra 'volta para casa' no São Paulo
O São Paulo voltou à vida de Thomaz em 2017, quando o meia pouco conhecido no Brasil completará 31 anos. O reencontro remete à infância e à adolescência do armador contratado do Jorge Wilstermann (BOL). Aos tempos de sócio do Tricolor e atleta nas equipes de futsal. E, à vontade na velha casa, já é possível sonhar com estreia no domingo, às 16h, contra o Linense.
"Comecei no São Paulo, então me sinto voltando para casa. Foi aqui que iniciei a minha trajetória no futebol e coloquei na cabeça que gostaria de ser jogador. Minha formação foi no São Paulo. Comecei no futsal do clube e depois segui para o campo. Dos nove aos 11 anos de idade, disputei as competições internas do futebol social. Então fiz os testes na base e fui aprovado aos 12 anos. Fiquei no São Paulo até os 16 anos", relembrou.
Nesta sexta-feira, Thomaz integrou grupo de 12 atletas de linha que podem começar o jogo de ida das quartas de final do Campeonato Paulista, no Morumbi. Estavam divididos em dois quadrados: Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio, Júnior Tavares, Jucilei, Thiago Mendes, Cícero, Wellington Nem, Thomaz, Luiz Araújo, Gilberto e Pratto. A concorrência para iniciar o duelo ainda tem Araruna, poupado do treino devido a tendinite no tornozelo direito.
"Foi uma honra ser escolhido pelo Rogério Ceni. Era impossível rejeitar ou deixar passar esta oportunidade única, por isso voltei. Ainda mais sendo um pedido do Rogério, né? É uma alegria muito grande e espero retribuir tudo isso dentro de campo. Sou meia e gosto de partir em direção ao gol. Não me considero aquele meia clássico, porque gosto de partir para cima. Posso jogar pelas beiradas ou pelo meio, dependendo do esquema tático", apresentou-se.
O restante do primeiro treino de Thomaz foi fechado para a imprensa, já que Ceni faria ajustes táticos para iniciar o mês dos mata-matas. No atual elenco, o meia já foi companheiro de Sidão, que segue tratando lombalgia, nos tempos de Audax. Além disso, chegou incentivado pelo zagueiro Alex Silva, seu companheiro na Bolívia e tricampeão brasileiro no Tricolor.
"O Alex me ajudou muito, fizemos bons jogos juntos na Libertadores e foi um prazer jogar com ele. É um jogador experiente, conhece bem o São Paulo e passou boas referências. Ele disse que aqui é de outro mundo", exaltou.
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