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Hélio reclama de indefinições no Carioca e fala de catimba no clássico

28/10/2016 06h00

O Vasco conseguiu uma ótima vitória por 104 a 98 sobre o Flamengo e levou a final do Campeonato Carioca para o jogo 3. O que era para ser uma festa para o basquete do Rio de Janeiro acabou se transformando em um mar de indefinições. Na primeira partida, o Fla precisou jogar sem torcida mesmo tendo uma liminar que liberava a presença do público. No segundo, o confronto foi adiado em um dia e acabou sem a presença dos torcedores vascaínos também.

 

O jogo 3 segue sem dia, horário ou local definidos. O GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) afirmou que não poderá fazer a segurança da final, já que o Fluminense joga nesta sexta e o Botafogo no sábado. Domingo acontecem as eleições e esta seria a data limite estabelecida pela Federação Carioca para o fim da competição.

 

- A gente não sabe de nada. Ficamos sabendo que não teria torcida algumas horas antes do jogo acontecer. Não posso nem falar sobre a nossa preparação. Vamos trabalhar amanhã, descansar quem jogou mais tempo e seguir nossa rotina diária. Não sei quando vai ser. A indefinição atrapalha um pouco, porque você fica sem referência para a preparação da parte física. Mas a comissão técnica está preparada para saber o que fazer e nós também já sabemos das nossas condições físicas - comentou Hélio, destaque do Cruz-Maltino na partida.

 

O camisa 5 também falou sobre as duas partidas disputadas até o momento e destacou o jogo pegado, com muita reclamação com a arbitragem e uma catimba natural dos clássicos. Hélio, em especial, sabe a história do confronto, já que esteve do outro lado no último duelo entre as equipes, em 2007.

 

- O jogo está muito catimbado, Flamengo e Vasco é sempre assim. Tem que saber levar, a arbitragem precisa controlar e a gente saber focar no jogo. Já atuei dos dois lados e sei como é. Quem tiver mais paciência e foco vai levar vantagem. Todo mundo quer ganhar, tem que ter lealdade e jogar basquete. Essa final representa muita coisa para mim e para o Vasco da Gama. É o primeiro ano no topo do basquete. A tradição que o clube tem é sensacional e todos estão motivados. Temos que nos preparar diariamente, porque o terceiro jogo vai ser duríssimo - finalizou.