Com Ricardo Gomes, São Paulo tenta se livrar do pesadelo dos clássicos
Uma das maiores dores de cabeça do São Paulo nos últimos anos tem sido o desempenho em clássicos. Nesta quarta-feira, às 21h45, Ricardo Gomes terá a chance de iniciar uma reviravolta contra os rivais, ao visitar o líder Palmeiras no Allianz Parque pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os números da primeira passagem pelo Tricolor também não são tão animadores, mas há um alento: são melhores do que o dos três últimos treinadores.
Entre 2009 e 2010, Ricardo disputou 11 clássicos à frente do São Paulo. Foram apenas três vitórias, dois empates e seis derrotas, com aproveitamento de 33,3% dos pontos. Contra o Palmeiras, o número sobe para 44,4%, com uma vitória, um empate e uma derrota.
Apesar de ser modesta, a marca do comandante é a melhor desde a saída de Muricy Ramalho. O tricampeão brasileiro, na passagem entre 2013 e 2015 pelo Morumbi, disputou 45 pontos contra rivais e levou 19, com aproveitamento de 42,2%. O primeiro dos sucessores a sofrer nos clássicos foi Juan Carlos Osorio.
O colombiano participou de quatro partidas do tipo, com apenas dois pontos conquistados e aproveitamento de 16,6%. Em seguida e com números ainda piores, aparece Doriva. Contratado por Carlos Miguel Aidar por "saber" derrotar o Santos em mata-matas, como havia feito no título do Ituano no Campeonato Paulista de 2014, o ex-volante tricolor perdeu os dois confrontos com o Peixe e nem sequer pontuou em clássicos.
Para fechar o histórico ruim dos últimos tempos, Edgardo Bauza saiu para comandar a Argentina com apenas 27,7% de aproveitamento diante dos rivais. Foram seis partidas, com apenas um triunfo, justamente contra o Palmeiras - empatou com Santos e Corinthians e perdeu outros três compromissos.
Com números melhores até do que os de Muricy ficou Milton Cruz, no trabalho como interino na temporada passada. Foram três clássicos com duas vitórias e 66,6% de aproveitamento, mas tudo isso acompanhado do carimbo de ter liderado o São Paulo no massacre de 6 a 1 para o Corinthians.
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