Érika Miranda perde no Golden Score e fica sem o bronze no judô
Parece que o fator casa não tem ajudado muito os judocas do Brasil nesses primeiros dias de disputa da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Assim como aconteceu no dia anterior, o país ficou sem medalhas neste domingo. Nem mesmo Érika Miranda, uma das principais esperanças para subir ao pódio, conseguiu desencantar.
A judoca da categoria meio-leve (até 52kg) em nenhum momento pareceu sentir a pressão de lutar em casa. A seriedade em seu rosto durante todos os combates demonstrou isso. Mas o desempenho ficou abaixo do esperado. E as derrotas para a chinesa Yingnan Ma e Misato Nakamura, já na luta pelo bronze após passar pela repescagem, demonstraram isso.
Após medalhar em todas as competições mais importantes do ciclo olímpico, sendo até campeã dos Jogos Pan-Americanos do ano passado, em Toronto (CAN), a brasileira não repetiu a sequência de conquistas.
A Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, não é um estádio de futebol. Mas parece ter se transformado em um. Não vou entrar na discussão se judô é o segundo esporte mais popular no Brasil, mas certamente é um dos mais queridos pelo público. Existem algumas razões para isso. É difícil não ter pelo menos um conhecido que já praticou a modalidade. Mas talvez, a razão mais importante de todas: é o esporte que mais deu medalhas ao país na história dos Jogos Olímpicos, e é disso que o brasileiro gosta (aliás, quem não gosta?). O problema é que, por enquanto, ainda não saiu uma láurea.
Mas isso não quer dizer que houve qualquer reclamação em relação ao resultado dos brasileiros até o momento. Érika foi quem chegou mais longe, com a quinta colocação. A cada momento de suas lutas, o público sofreu, vibrou, reclamou com a arbitragem. E se solidarizou com a atleta mesmo após a perda do bronze.
Faltou pouco. Mas ainda não foi dessa vez.
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