De aposta a protagonista, Bueno pode chegar à marca importante no Santos
Ele é o jogador de ataque que mais jogou no ano. No total, ele contribuiu diretamente ao Santos com 15 gols na temporada. Por essas dicas, o santista poderia apostar que estamos falando de Gabigol, Lucas Lima, ou Ricardo Oliveira? Agora quem dá bola na Vila Belmiro é Vitor Bueno.
Inclusive, se continuar no ritmo de gols e assistências neste domingo, diante do Cruzeiro, às 16h, na Vila Belmiro, pela 17ª rodada do Brasileirão, pode igualar Gabriel como jogador mais participativo em gols do Peixe.
O camisa 10, que está na Seleção Brasileira, tem 13 tentos e quatro assistências, Bueno, por enquanto, tem dez bolas na rede e cinco passes para gol na temporada.
Surpreendente? Só se for para quem o enxerga como aquele garoto que veio do time B e busca seu espaço com muitos outros garotos.
Para Dorival Júnior e para o próprio meia, era de se esperar.
"Não me surpreendi porque acredito no que sou capaz de fazer. Sempre treino forte pensando no jogo mesmo", diz o camisa 18 em entrevista ao LANCE!.
Além da vida do garoto de 21 anos mudar em um ano, seu posicionamento dentro de campo também não é o mesmo. Ao ganhar sequência no time titular, durante o Paulistão desse ano, Bueno começou como meia pela direita, ao lado de Lucas Lima.
Na ausência do camisa 20, passou a atuar mais centralizado. Hoje, com Copete no time, cai pelos lados.
Se continuar se destacando, os desfalques pelas convocações à Seleção Brasileira podem ser frequentes, assim como os de seus amigos.
Antes disso, Vitor Bueno só pensa em cair nas graças de uma nação, mas não a amarela, a santista.
"O que puder fazer para ajudar o Santos, vou fazer, seja gol ou assistência", explica o polivalente.
Como um menino que surge da base, Bueno sabe seu caminho.
Confira o bate-bola de Vitor Bueno:
Você muda de posição rapidamente durante o jogo? O quanto isso mudou ao longo do tempo?
Mudou muito e aprendi muito com o professor Dorival. Ele me posicionou em campo, meu ajudou tecnicamente e taticamente. É perceptível essa mudança. Agora venho mais buscar a bola e o Dorival me pede para ficar livre para fazer o que for melhor na circunstância de jogo.
Como o Dorival te ajudou a conquistar esse espaço?
Ele me dá confiança também, além de liberdade, porque minha posição de origem é meia, gosto de jogar pelas beiradas, mas prefiro buscar a bola. Vou procurar fazer isso mais vezes.
Seus companheiros de ataque têm desfalcado o time. Com esses números, que falta você faria se ficasse fora da equipe?
Não quero ficar fora. Estou pendurado e tento não encostrar em ninguém. Não quero mesmo. Se isso acontecer, temos qualidade para superar isso.
Prefere assistência ou gol?
Vou preferir o que for melhor. Se tiver um companheiro melhor colocado, vou tocar. Se achar que devo chutar, vou fazer.
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