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Nos Jogos de 1992, Dream Team americano dá um show em quadra

28/07/2016 08h10

O nadador brasileiro Gustavo Borges ganhou uma prata polêmica nos 100m livres. Depois de uma prova disputadíssima, vencida pelo russo Aleksander Popov, o nome de Borges não apareceu no placar, indicando uma possível desqualificação. O chefe da equipe brasileira, Coaracy Nunes, protestou e o nadador apareceu em quinto. Nunes seguiu reclamando e praticamente forçou os fiscais a assistirem ao vídeo da prova. Somente depois disso foi constatado que Borges havia sido o segundo melhor, e sua medalha de prata, enfim, foi confirmada.

O ginasta de Belarus Vitaly Scherbo, que competiu pela CEI (Comunidade dos Estados Independentes), de 20 anos, conquistou seis medalhas de ouro em Barcelona (ESP), em 1992. Ele venceu no individual geral, por equipes, argolas, barras paralelas, salto sobre o cavalo e cavalo com alças.

Barcelona foi o palco para a estreia dos astros da Liga Profissional de Basquete dos Estados Unidos, a NBA, em uma Olimpíada. E eles não decepcionaram. Comandados por Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird, o chamado "Dream Team" conquistou o ouro com muita facilidade: venceu seus oito jogos, sempre com vantagem superior a 30 pontos sobre os adversários. Em 1989, a Federação Internacional de Basquete (Fiba) permitiu a participação de jogadores profissionais nos Jogos Olímpicos.

A pira olímpica foi acesa com uma flecha lançada pelo arqueiro paralímpico espanhol Antonio Rebollo. Na verdade, foi um jogo de cena, já que a flecha passou longe, mas a torcida não notou e o sincronismo fez com que todos pensassem que o fogo tinha sido ateado pela flecha.

Barcelona é considerada, até hoje, o principal exemplo positivo de como o legado pode transformar a história das cidades-sedes. Então relegada a um papel secundário na Espanha, a partir de 1992 a cidade se tornou uma das principais metrópoles europeias, experimentando uma profunda revolução e modernização de sua infraestrutura esportiva e cultural, sistema viário, mobilidade urbana e aeroportos.

A África do Sul foi autorizada a competir nos Jogos Olímpicos pela primeira vez desde 1960, depois de uma longa suspensão por conta de sua política de Apartheid, que separava negros de brancos.