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Pumas, a principal força mexicana na Copa Libertadores

16/02/2016 13h49

O Pumas - sete vezes campeão mexicano e dono da quarta maior torcida do país - está na Libertadores como prêmio de consolação pela campanha no Apertura-2015 Mexicano. Melhor time da fase de classificação, chegou até a final e acabou perdendo o título para o Tigres nos pênaltis. O Tigres avançou para a Liga dos Campeões da Concacaf (que dá ao vencedor uma vaga no Mundial de Clubes) e o Pumas ficou com um lugar na Libertadores (que não dá ao representante mexicano, caso seja o campeão, um lugar no Mundial).

Embora não tenha nenhum jogador convocado para a seleção mexicana, o Pumas é fortíssimo. A fortaleza é a dinâmica quando seus "quatro fantásticos" atacam: Martínez, Sosa (argentino, o craque do time), Britos e Herrera. Este quarteto formou o mais poderoso setor ofensivo da temporada passada no futebol mexicano. Não bastasse isso, o time ainda contratou o colombiano Luis Quinóñez para ser o reserva e ele, na sua estreia, no fim da semana passada, marcou dois gols sobre o Dorados. Além de Quiñonéz, também chegaram Meza e Ruiz.

O Pumas também tem fragilidades. A zaga é o maior exemplo. O capitão Darío Verón está com 37 anos e perdeu, há tempos, a sua rapidez para fazer o desarme. Ao seu lado joga Alcoba, de 31 anos e que também sofre quando encara atacantes velozes.

Taticamente, o Pumas de UNAM (Universidad Autônoma do México), treinado por Guillermo Vázquez joga no 4-3-3 ao estilo das grandes esquipes dos anos 80. Uma defesa bem postada, apenas um volante recuado (mesmo com a falta de velocidade da zaga) dois criadores, um deles quase ponta-de-lança, dois atacantes que são quase ponteiros e um camisa 9 autêntico. Entrosado e bem preparado, o Pumas aparece ao lado dos equatorianos do Emelec como as forças do Grupo 7, já que o Olimpia paraguaio vem muito mal e o Táchira venezuelano pouco assusta.

O time ideal do Pumas: Alejandro Palacios, Fuentes, Alcoba, Verón e Alatorre; Castro, Cortés e Martínez; Sosa, Britos e Herrera.