Diniz diz que Fluminense mereceu título da Recopa e afirma que fantasma da LDU foi "componente a mais"
Na noite desta quinta-feira, o Fluminense enfim espantou o fantasma da LDU-EQU e sagrou-se campeão da Recopa Sul-Americana. O Tricolor carioca venceu a equipe equatoriana por 2 a 0, no Maracanã, graças a dois gols do decisivo Jhon Arias.
Após o confronto, o técnico Fernando Diniz analisou a decisão como um todo, agradeceu a torcida do Tricolor carioca e afirmou que o clube mereceu levantar a taça da competição pela primeira vez.
"Dedico esse título à torcida. Que vocês continuem a nos acompanhar, sou muito grato, vocês estarão sempre no meu coração. Sobre o jogo, eu tinha mais duas mexidas na cabeça para colocar o time mais para frente se fosse para a prorrogação. Foi uma vitória na humildade, na coragem de não se acovardar. As pessoas que comentam desprezam muito a altitude de Quito. Esse título começou lá, não aqui. O jogo foi muito controlado", disse em entrevista à ESPN.
Diniz complementou: "Os jogadores foram heróis lá. Dificilmente um time tem mais posse de bola que a LDU lá, e o Fluminense conseguiu, e foi a nossa melhor forma de nos defendermos. Conseguimos fazer os dois gols aqui e o mais bonito foi, com um jogador a menos, não desistimos de ser protagonistas. Fomos premiados. Ganhou o time que mereceu, para brindar essa torcida linda".
O treinador do Flu ainda revelou que a LDU estava "entalada" na garganta dos torcedores após as derrotas nas finais da Libertadores de 2008 e da Sul-Americana de 2009, destacando que a expectativa de superar o adversário foi uma motivação "a mais" para todos.
"Era um rival que estava entalado na garganta dos torcedores. Era um componente a mais para essa final, que também nos motivou a fazer mais para poder entregar essa grande alegria para a torcida", explicou o profissional.
Por fim, Fernando Diniz ainda comentou que não quer ser visto pelos títulos que conquistou com a equipe até agora (Libertadores, Campeonato Carioca e agora a Recopa), mas sim pelo trabalho que desenvolveu ao longo dos anos.
"Não quero que as pessoas me vejam por causa dos títulos. Se tivesse perdido, não desmerece quem eu sou. Para mim, tem coisas mais importantes que um título. E se ele não vem, vamos continuar trabalhando da melhor forma possível para conseguir ganhar o próximo. Vão vir mais títulos. O trabalho é um trabalho campeão. É muito bom ganhar, mas isso não define", finalizou o comandante.
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