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Leila Pereira é contra SAF no Palmeiras: 'Empresas também quebram'

Leila Pereira, do Palmeiras, posa com miniatura de taça do Brasileirão em jogo contra o Fortaleza pelo Brasileirão - ANDERSON LIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Leila Pereira, do Palmeiras, posa com miniatura de taça do Brasileirão em jogo contra o Fortaleza pelo Brasileirão Imagem: ANDERSON LIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

17/04/2023 08h00

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se mostrou contra a possibilidade de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no clube.

O que aconteceu

Embora essa tenha sido a solução para muitos times endividados, a dirigente acredita que nem sempre tal medida é garantia de sucesso no futuro.

Nos últimos tempos, diversos clubes que atravessam grave crise financeira se transformaram em SAF, sendo adquiridos por investidores, como Botafogo, Vasco, Cruzeiro e Bahia, por exemplo.

No futebol europeu, porém, há exemplos de SAFs que acabaram não vingando. O Valencia, tradicional clube do futebol espanhol, figura na zona de rebaixamento da Primeira Divisão. O Manchester United, por sua vez, tem tido dificuldades para voltar aos tempos de glórias.

O que ela disse

"O Palmeiras é administrado de forma profissional, por isso sou contra a transformação do Palmeiras em empresa. Você não precisa transformar em empresa, é só administrar de forma profissional. As pessoas acham que transformar o clube em empresa é a solução de todos os problemas, mas as empresas também quebram, e como quebram", afirmou Leila Pereira em entrevista à Rádio 365.

Apesar de ser contra a venda do Palmeiras para um investidor, já que o clube atualmente é muito bem administrado, Leila Pereira vê com bons olhos a entrada de profissionais dispostos a gerir seus respectivos times de forma profissional, trilhando um caminho oposto aos dos tradicionais cartolas do futebol brasileiro.

Eu costumo dizer que se queremos um futebol saudável, moderno, mudar a história, o futebol não pode mais aceitar dirigentes do passado. Com todo respeito que tenho aos grandes êxitos que dirigentes do passado proporcionaram ao futebol, mas não existe mais, o futebol está muito profissional" Leila Pereira, presidente do Palmeiras

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