Vítor Pereira será 10º estrangeiro e segundo português do Corinthians
Os técnicos portugueses estão em alta no Brasil e em diversos centros do futebol pelo mundo.
O Corinthians, em busca de um profissional com experiência europeia e idioma semelhante ao dos brasileiros, contratou Vítor Pereira.
O sucessor de Sylvinho é o segundo técnico oriundo de Portugal na história do Timão.
Isso porque em 1948 Jorge Gomes de Lima, o Joreca, foi contratado pela equipe do Parque São Jorge.
Depois de ficar famoso e conquistar título pelo São Paulo, Joreca esteve à frente do Corinthians por 52 partidas, sem muito sucesso.
Dois meses depois de ser demitido, ele morreu devido a uma parada cardíaca.
Em toda a história do Corinthians, nove treinadores estrangeiros já comandaram a equipe masculina. Vitor Pereira será o décimo.
Até hoje, cinco argentinos, dois uruguaios, um paraguaio e um português, justamente Joreca, estiveram à frente do Timão ao longo de pouco mais de 111 anos.
O último deles foi Daniel Passarela, em 2005. Ou seja, nos últimos 17 anos, o Corinthians apostou apenas em treinadores brasileiros.
Nenhum dos gringos conseguiu levar o Corinthians a um título, e o argentino Filpo Núñez foi o único a ter duas passagens pelo clube.
Todos, somados, estiveram à frente da equipe profissional do Corinthians por 276 partidas, o que dá uma média de 30,6 jogos por técnico.
Relembre os técnicos estrangeiros que passaram pelo Corinthians:
Pedro Mazzulo
O uruguaio Pedro Mazzulo ficou no cargo entre 1933 e 1934. Fez 30 partidas até deixar o clube.
Joseph Tiger
O argentino Joseph Tiger assumiu o comando em 1944. Foram apenas 22 jogos.
Joreca
Em 1948, o português Jorge Gomes de Lima, o Joreca, foi contratado. Campeão pelo São Paulo, ele esteve no Corinthians por 52 jogos e morreu devido a uma parada cardíaca dois meses após ser demitido.
Alejandro Galán
O argentino Alejandro Galán, o Jim Lopes, comandou 26 partidas em 1960.
Fleitas Solich
Dois anos depois, em 1962, o Corinthians contratou Fleitas Solich, importante técnico paraguaio, campeão da Liga dos Campeões da Europa com o Real Madrid. Foram 70 jogos antes de ser demitido em 1963.
Filpo Núñez
O argentino Filpo Núñez, responsável pela primeira Academia do Palmeiras, nos anos 60, teve duas passagens pelo Parque São Jorge, somando apenas 34 jogos em 1966 e 1976.
Armando Renganeschi
Em 1978, o argentino Armando Renganeschi ficou no cargo por apenas 21 partidas.
Daryo Pereira
O uruguaio Daryo Pereira assumiu em 2001. Depois de apenas seis duelos, ele foi demitido.
Daniel Passarela
O argentino Daniel Passarela, trazido pela MSI para comandar o time de 2005, após a demissão de Tite, durou apenas 15 partidas.
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