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Gigantes europeus anunciam criação e fórmula de disputa da Superliga

Nova Super Liga de clubes europeus é uma ameaça à Liga dos Campeões - AFP PHOTO / LLUIS GENE
Nova Super Liga de clubes europeus é uma ameaça à Liga dos Campeões Imagem: AFP PHOTO / LLUIS GENE

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

18/04/2021 20h18

Doze dos maiores clubes de futebol da Europa anunciaram neste domingo a criação de uma Superliga independente. O torneio será organizado pelos clubes que irão disputá-lo, os fundadores da competição, e ameaça abalar toda a estrutura do futebol na Europa e em todo o mundo.

Os chamados "clubes fundadores" são: Milan, Inter de Milão, Juventus, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid.

Os clubes envolvidos no projeto publicaram comunicados em suas páginas, nos quais explicaram mais detalhes. Em tom conciliador, afirmam que esperam "manter contato com a UEFA e a FIFA em busca das melhores soluções para a Superliga e os outros campeonato do futebol mundial".

O plano é fazer um competição com 20 equipes, Seriam 15 participantes fixos, fundadores, e outras cinco equipes convidadas dependendo do desempenho do time na temporada anterior. Todos os jogos da Superliga acontecem durante a semana, para que os calendários nacionais sejam preservados. O planejado é que a Superliga tenha início em agosto, com os times divididos em dois grupos de dez.

Mais cedo neste domingo, a UEFA já havia se pronunciado em relação ao assunto. Segundo o comunicado, a UEFA, FIFA e as outras grandes confederações europeias são contra: "permaneceremos unidos em nossos esforços para impedir este projeto cínico, um projeto que se baseia no interesse de alguns clubes em um momento em que a sociedade precisa de solidariedade mais do que nunca", declarou. A competição é vista como uma ameaça às confederações.

"Conforme previamente anunciado pela FIFA e as seis Confederações, os clubes em questão serão proibidos de jogar em qualquer outra competição a nível nacional, europeu ou mundial, e seus jogadores poderão ter a oportunidade de representar suas seleções nacionais negada", completou a entidade.