Botafogo busca treinador e torcida picha muros do Nilton Santos
Mergulhado em uma grande crise, o Botafogo tenta encontrar um treinador para a equipe após a dispensa de Bruno Lazaroni, nesta quarta-feira. O substituto de Paulo Autuori comandou a equipe em apenas seis partidas, mas não resistiu à derrota diante do Cuiabá, na terça-feira, pela Copa do Brasil.
Além das dificuldades em campo e da falta de dinheiro, o clube vive um clima eleitoral, com a proximidade do pleito marcado para novembro. Com isso, o perfil do treinador deve ter experiência, baixo salário e aceitar contrato curto, o que reduz muito a lista de opções.
Nesta quarta-feira, Carlos Augusto Montenegro, membro do Comitê Gestor, descartou os nomes de Abel e Vanderlei Luxemburgo. Já o gerente de futebol Túlio Lustosa negou ter sondado Ney Franco e Oswaldo de Oliveira.
O sonho de contratar um treinador estrangeiro não avançou por questões financeiras. O paraguaio Arce, ex-jogador do Palmeiras e que já treinou a seleção de seu país, foi sondado, mas os valores eram muito acima da capacidade do clube.
Outro nome que esteve na mira foi o de Lisca, que está no América Mineiro, e que nesta quarta-feira venceu o Corinthians pela Copa do Brasil. O Coelho faz boa campanha e é vice-líder da Séire B do Brasileirão.
Lisca se encaixa no perfil desejado, mas optou por seguir na equipe mineira até o final do Campeonato.
Na expectativa de conhecer o nome do novo treinador, a torcida alvinegra fez um protesto nesta quinta-feira. Os muros do estádio Nilton Santos amanheceram pichados com dizeres criticando a diretoria e vários jogadores.
O Botafogo é o décimo sexto colocado na tabela do Brasileirão, com 19 pontos, um a mais que o Vasco, primeiro time dentro da zona do rebaixamento. Neste sábado, às 17 horas, o Alvinegro enfrenta o Ceará, pela 19ª rodada da competição nacional.
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