Scaloni coloca em dúvida permanência à frente da Argentina e critica briga

Ao final da vitória sobre o Brasil, o técnico Lionel Scaloni pôs em dúvida sua continuidade no comando da Argentina apesar do título mundial e da boa campanha nas Eliminatórias. Deu a entender que talvez não esteja bem para seguir como treinador da equipe campeã da última Copa.

A resposta ocorreu praticamente no final da coletiva do treinador. E, logo depois de sua fala, ele saiu de forma abrupta do salão de entrevistas.

"Tenho muitas coisas para pensar. Esses jogadores me deram um monte. E necessito pensar muito o que vou fazer. Não é um adeus. Necessito pensar porque a vara está muito alta, está complicado seguir, seguir ganhando. Depois vou dizer ao presidente e aos jogadores. Essa equipe necessita de um treinador que tenha todas as energias possíveis", disse.

Antes disso, Scaloni elogiou seus jogadores pela entrega e admitiu que Messi jogou com um problema físico no adutor. Suas críticas foram direcionadas à organização da partida no Maracanã e à briga na arquibancada entre torcedores e policiais.

"Não sei que palavra utilizar para não ser grosseiro. É muito feio que ocorra isso, que sejam brasileiros ou argentinos. Havia familiares dos jogadores próximos, não sabiam se estavam ou não. Jogar partidas nessas condições é muito difícil. Já sabem que é difícil jogar assim", pontuou o treinador.

Segundo ele, o time argentino não pensou em nenhum momento em desistir do jogo. Só saíram do campo para acalmar os ânimos. "O árbitro entendeu e os jogadores brasileiros também entenderam."

Sua análise sobre o jogo em si é de que a Argentina, por ser um time mais consolidado, acabou ganhando do Brasil que é uma equipe jovem. Fez elogios ao trabalho de Fernando Diniz ao dizer que a equipe apresenta "ideias interessantes" e que devem gerar frutos.

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