Presidente do Barcelona detalha conversa com Messi: 'Queria voltar'
Joan Laporta, presidente do Barcelona, detalhou como foram as negociações e conversas com Messi sobre uma possível volta do argentino ao clube.
O que aconteceu
Joan Laporta garantiu que Messi tinha o desejo real de voltar a jogar pelo Barcelona após deixar o PSG.
O argentino, por meio de seu pai, informou ao presidente do Barcelona que não queria ter uma nova pressão grande em si após ter sofrido com a adaptação no PSG.
Laporta disse entender a decisão de Messi, desejou sorte ao argentino no Inter Miami e afirmou que está trabalhando para realizar uma grande homenagem ao jogador.
As declarações de Laporta foram dadas à "TV3", da Espanha.
O que ele disse?
Negociações com Messi: "Falei com o pai do Messi várias vezes e respeitamos a decisão dele em ir para Miami. O Messi queria voltar para o Barcelona, mas o pai me transmitiu que, depois da adaptação muito difícil a Paris, ele não queria ter muito mais pressão e aqui iria ter, seguramente. Entendo e os torcedores também, o Barcelona será sempre a casa dele e espero que tudo lhe corra bem em Miami".
Homenagem: "Estamos trabalhando em uma grande homenagem para Messi, temos de recordar os grandes jogadores. Espero que aconteça quando Camp Nou reabrir".
Messi explica 'não' ao Barcelona
Messi abriu o jogo sobre a sua recusa ao Barcelona em entrevista aos jornais "Sport" e "Mundo Deportivo" no mesmo dia em que foi anunciado pelo Inter Miami.
O argentino citou a forma como se deu sua saída do PSG, com a torcida protestando contra a sua presença na equipe, e também lembrou a maneira como deixou o Barcelona anteriormente.
"Queria muito, estava muito ansioso para poder voltar, mas depois de ter passado pelo que vivi e pela saída que tive, não queria ficar na mesma situação de novo: esperando para ver o que ia acontecer e ir embora meu futuro na mão de outro", disse Messi na entrevista.
Messi também afirmou não se sentir confortável pela situação financeira do Barcelona no momento. Por conta do teto salarial imposto por La Liga, o clube teria que abrir espaço em sua folha liberando ou negociando jogadores.
"Ouvi dizer que tinham de vender jogadores ou baixar os salários dos jogadores, e a verdade é que não queria passar por isso, nem me encarregar de obter algo que tivesse a ver com tudo isso", disse.
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