Goleada histórica abala início do Bahia City após investimento recorde
O Bahia foi massacrado por 6 a 0 pelo Sport na Copa do Nordeste. O resultado é histórico: igualou a maior goleada do Leão da Ilha sobre o Esquadrão de Aço, repetindo placares de 1956 e 1959.
A derrota acachapante da quarta-feira de cinzas marca o início ruim na competição da SAF do Bahia, que faz sua primeira temporada sob gestão do Grupo City e contou com investimento recorde para o clube e entre os maiores do Brasil em 2023.
O Bahia é o quarto time brasileiro que mais gastou e o terceiro que mais contratou para esta temporada. Mesmo assim, amarga a lanterna do grupo B da "Lampions League", principal competição do clube no primeiro semestre. São quatro pontos em cinco jogos, com apenas uma vitória e o risco de ficar fora do mata-mata.
A SAF do Bahia já passou dos R$ 30 milhões em reforços e só fica atrás de Flamengo, Vasco e Grêmio em 2023. São 14 contratações, entre empréstimos de jogadores ligados ao Grupo City e compras de peso.
O principal reforço foi o lateral esquerdo Jhoanner Chávez, que custou R$18 milhões, junto ao Independiente del Valle e é a transação mais cara da história dos clubes nordestinos. Ele foi um dos destaques do time campeão da Copa Sul-Americana no ano passado, mas se lesionou e ainda não engrenou no Tricolor.
Apesar da ausência de Chávez, outras novidades do Bahia estiveram em campo na derrota por 6 a 0 para o Sport, que jogou quase toda a partida com um homem a mais. Caso do goleiro Marcos Felipe, do zagueiro Raúl Gustavo, dos volantes Acevedo e Diego Rosa e dos atacantes Kayky, Biel e Everaldo.
Veja os gols da partida
O Bahia tem como ponto de alento o Campeonato Baiano. O time do técnico português Renato Paiva lidera com 21 pontos (sete vitórias e uma derrota).
No entanto, uma derrota acachapante para o Sport — o maior rival fora da Bahia — deixa o treinador pressionado por mais futebol e resultados, ainda mais com tantas opções à disposição.
"Obviamente, não posso dizer que algo está certo quando perco de 6 a 0. A expulsão não justifica o volume do resultado. É claro que estamos com dificuldades defensivas, em situações mais adversas, em que há mais experiência do outro lado, a equipe sofre. Nós começamos bem a temporada, com jogadores mais experientes. Neste momento estamos jogando com jovens. Mas tudo precisa de tempo, tem que ter tempo. O problema é quando não se aprende com os erros. O Bahia não deve sofrer resultados como esse", disse Renato Paiva depois do jogo.
Não é de hoje que os dois clubes disputam a alcunha de "O Maior do Nordeste". E o Sport não perdeu a oportunidade da noite histórica para tirar sarro do Bahia, sobrando até para o Carnaval de Salvador.
"Vitória do Maior do Nordeste depois do Maior Carnaval do Mundo: como é bom ser pernambucano e rubro-negro", provocou o Leão da Ilha em sua rede social.
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