Vítor Pereira vai usar titulares do Fla no Carioca de olho no Palmeiras

A goleada por 4 a 1 sobre a Portuguesa marcou a estreia de Vítor Pereira no comando técnico do Flamengo. Na entrevista coletiva após a partida, no Maracanã, o treinador português adiantou que vai usar as próximas rodadas do Campeonato Carioca como preparação para Supercopa do Brasil. No dia 28 o Rubro-Negro enfrenta o Palmeiras, em Brasília, no confronto entre os campeões da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.

Titulares contra o Madureira: "Eu preciso desses jogos para preparar a equipe para a Supercopa. Vamos dar tempo de jogo à equipe titular, ou a equipe que ainda estou a definir. Ainda estou a tomar decisões, todos podem ser titulares. Mas vamos com a melhor equipe".

Avaliação da estreia: "Para primeiro jogo, naturalmente tive que tirar algumas anotações para corrigir, porque esse é um processo para ir melhorando. Mas para primeiro jogo, gostei da personalidade da equipe, mas isso já conhecia desde o ano passado. É uma equipe serena quando tem a posse de bola".

O que precisa melhorar: "Fundamentalmente é ter mais paciência para acelerar o jogo, para encontrar os espaços, para não forçar o jogo. Para acelerar o momento certos depois ter nossa pressão mas organizada. Hoje teve momentos que partimos, mas criamos lances perigosos, porque teve jogadores de frente que podem resolver o jogo a qualquer momento".

Construção do time: "É ir passando as ideias, ir construindo uma identidade, respeitando a qualidade dos jogadores. É um jogo dominador, eu gosto do jogo dominador, mais agressivo. No momento de transição defensiva nós temos de melhorar. Quando perdermos a bola, temos de ser mais agressivos".

Liberdade para os jogadores: "O objetivo é pegar jogadores que tratem bem a bola, que gostem de tratar bem a bola e juntá-los, juntá-los em combinações próximos uns dos outros. Isso permite um jogo mais forte, permite também atrair o adversário. É algo que temos de melhorar também, que é atrair o adversário. É atrair para entrar pelo lado, para entrar por dentro. Essa alternância, com combinações que eles tenham liberdade para decidir, é que torna o jogo bonito.