Prostitutas e indisciplina tiraram Chicharito do México, diz jornalista

Chicharito Hernández, um dos principais atacantes da seleção do México nos últimos anos, não joga uma partida representando seu país desde setembro de 2019, quando os mexicanos perderam por 4 a 0 para a Argentina em um amistoso. Desde então, o técnico Tata Martino não convocou mais o jogador de 34 anos.

Segundo o jornalista José Ramón Fernández, da ESPN, Chicharito levou duas prostitutas em uma viagem da seleção mexicana nos Estados Unidos, foi reprovado pelo resto do grupo e dificilmente estará na lista dos jogadores que vão para a Copa do Mundo.

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"Chicharito, Tata nos confessou, colocou duas prostitutas em uma viagem de Nova York a San Antonio e acabou. O grupo o rejeitou porque ele entregou os jogadores de futebol às suas mulheres [que pensaram]: 'Eles fizeram uma orgia'", disse o repórter em entrevista à revista Processo.

Fernández acrescentou que o atacante nunca reconheceu o erro ou se desculpou com seus companheiros de seleção.

"Um grupo se opôs imediatamente a isso. Chicharito não soube pedir desculpas a tempo. Martino falou com o jogador e ele negou tudo. O rapaz que se encarregou do assunto e trabalhava na Federação Mexicana foi demitido [por culpa do jogador], agora está trabalhando com a FIFA", concluiu.

Atualmente no Los Angeles Galaxy, Chicharito fez uma grande temporada. Em 37 jogos, ele marcou 19 gols e deu duas assistências.

A seleção mexicana estreia no Mundial no dia 22 de novembro, contra a Polônia, às 13h (de Brasília). Argentina e Arábia Saudita são as outras seleções que integram o Grupo C.