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Claudinho descarta defender seleção russa e revela propostas do Brasil

Claudinho em ação pelo Zenit - Divulgação
Claudinho em ação pelo Zenit Imagem: Divulgação

Colaboração para o UOL

09/11/2022 12h52

Há quase duas temporadas no futebol russo, o brasileiro Claudinho tem sido um dos destaques do Zenit pelas competições nacionais. O bom rendimento fez surgir rumores sobre a possibilidade de o atacante defender a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022, contudo, ele não foi incluído na lista dos 26 pelo técnico Tite. Além da amarelinha, surgiram também rumores sobre uma possível naturalização para o jogador defender as cores da Rússia. Em entrevisa ao portal russo Championat, porém, Claudinho descartou a possibilidade.

"Ouvi dizer que eu e o Malcom podemos obter a cidadania russa e, se isso for melhor para o clube, não haverá problemas. Afinal, isso dará a oportunidade de contratar outros jogadores estrangeiros. Mas dizer que quero jogar pela seleção russa seria errado. Pelo contrário, acredito que os jogadores russos devem jogar por sua seleção. No momento, eu não penso sobre isso", destacou o atacante.

As informações de que tanto Claudinho como Malcom poderiam se naturalizar russos surgiram em setembro. Na época, o ex-meia Andrey Arshavin, com passagem pelo Arsenal, até se pronunciou contra a presença dos brasileiros na seleção russa.

"Sou contra a naturalização. Acho que os russos deveriam jogar pela Rússia, não brasileiros e pessoas de outras nacionalidades com passaporte russo. Mario Fernandes jogou bem? E daí? Eu não acho que ele deveria ter jogado", disse o ex-atleta.

Na entrevista, Claudinho também falou sobre propostas recebidas de clubes brasileiros assim que a guerra contra a Ucrânia começou —a FIFA autorizou a liberação de jogadores estrangeiros que atuam na Rússia, facilitando possíveis negociações.

"Houve propostas de campeonatos europeus e do Brasil. Não vou citar os clubes, não é muito correto. Mas estava inicialmente determinado a trabalhar o contrato com o Zenit até o fim e, portanto, quando o clube ofereceu a Malcom e Wendel a prorrogação dos acordos, tomamos essa decisão importante. Nos sentimos bem aqui e queremos muito ajudar o Zenit a ganhar uma segunda estrela no emblema", explicou.