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Fla encerra janela com noção de dever cumprido e ajustes ficam para frente

Spindel, diretor de futebol do Flamengo, Santos, Ayrton Lucas e Marcos Braz, vice-presidente de Futebol - Gilvan de Souza / Flamengo
Spindel, diretor de futebol do Flamengo, Santos, Ayrton Lucas e Marcos Braz, vice-presidente de Futebol Imagem: Gilvan de Souza / Flamengo

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

11/04/2022 04h00

Na véspera do fim da janela de transferência, o Flamengo entende ter fechado a conta e guarda os ajustes restantes para o segundo semestre.

O período para contratações fecha amanhã (12) e reabre em 18 de julho, permanecendo aberta até 15 de agosto. Com as chegadas de Fabrício Bruno, Marinho, Pablo, Ayrton Lucas e Santos, o Fla entende ter resolvido carências importantes.

Restou a contratação de um volante, mas essa tarefa fica para depois. Mesmo sem ter o reforço desejado neste primeiro momento, a direção crê que há material suficiente para Paulo Sousa montar seu time.

Para a posição, o Rubro-negro flertou com Thiago Mendes, do Lyon, mas não chegou a ter uma conversa aberta com os dirigentes. Houve uma aproximação com Marcos Antônio, do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, mas não houve acordo.

O Flamengo mira a formação de uma nova equipe e nomes como Santos, Pablo e Ayrton Lucas terão espaço. Fabrício Bruno já vem jogando com regularidade, enquanto Marinho tenta conquistar o treinador.

"Estou focadíssimo em alinhar o nosso trajeto, que é procurar ganhar todos os jogos com o máximo de qualidade e empenho para podermos chegar às vitórias", disse Paulo Sousa.

Amanhã, o Fla volta a campo e tenta sua segunda vitória consecutiva na Libertadores. Após vencer na estreia o Sporting Cristal (PER), o Rubro-negro encara o Talleres, 21h30, no Maracanã.

Apresentação em segundo plano

O goleiro Santos e o lateral-esquerdo Ayrton Lucas foram apresentados na última sexta-feira, mas a chegada dos reforços ficou em segundo plano em um dia que o Ninho do Urubu foi tomado por protestos realizados por integrantes de torcida organizada, que cobraram jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes.

O episódio foi mais um em uma semana de crise pela qual o Rubro-Negro atravessou, e que ainda tem reflexos no clube.