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'Merecíamos ter ganhado', avalia Abel sobre empate com o Bragantino

Abel Ferreira comanda o Palmeiras no duelo contra o Bragantino pelo Paulistão 2022 - Diogo Reis/AGIF
Abel Ferreira comanda o Palmeiras no duelo contra o Bragantino pelo Paulistão 2022 Imagem: Diogo Reis/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/03/2022 19h02

Embora tenha saído perdendo e enfrentado um Bragantino superior na primeira etapa, o técnico Abel Ferreira considerou que o Palmeiras merecia mais que o empate por 1 a 1 em Bragança Paulista, na última rodada do Paulistão.

"Foi um bom jogo. Com duas equipes com processos bem definidos e consolidados. Entramos bem no jogo, o Bragantino conseguiu abrir o placar, e criamos boas chances depois. Mantivemos a calma, procuramos impor nosso jogo. No futebol, um fator que faz a diferença é a eficácia, o gol. Merecíamos ter ganhado pelas oportunidades que criamos, até mesmo com menos um jogador", afirmou o português, que elogiou a atuação dos garotos da base palmeirense e se disse satisfeito com o desempenho do time.

A respeito da dificuldade sofrida pelo Verdão diante do time da casa, Abel fez questão de elogiar a qualidade do adversário em vez de fazer críticas sobre sua equipe.

"Entendo quem analisa os jogos sem por os adversários na equação, é preciso colocar. Muitas vezes o Palmeiras não propôs o jogo por méritos do adversário, como no São Paulo. E com o Bragantino igual. É uma equipe que joga solta, tranquila. Um projeto que nos cria dificuldade como qualquer outra", comentou o técnico.

Por fim, Abel Ferreira comemorou a primeira fase com a melhor campanha do Estadual e sem derrotas. "Uma primeira fase muito boa da nossa equipe. Fomos a única equipe do Paulista que teve de jogar de dois em dois dias ou três em três dias, com o Mundial e a Recopa".

Na quarta-feira (23), em jogo único, o Palmeiras recebe o pelas quartas de final, às 21h35, no Allianz Parque.

Confira mais respostas de Abel na entrevista coletiva:

Jailson como zagueiro. É um teste para a ausência dos selecionáveis?

"Um teste para as finais. O futebol brasileiro tem essa condicionante, se tiver selecionáveis na sua equipe, vai ficar sem eles. E temos que arranjar opções. Não gosto, porque desvirtua a realidade esportiva. Tivemos jogadores convocados e vamos ter que usar outros. E disso não se fala, mas tem que se falar. Acontece porque os clubes e as federações aceitam."

Pretende dar mais chances ao Navarro, apesar dos gols perdidos?

"Ele sabe que confiamos nele. É um jovem jogador, veio com projeto a longo prazo. Queríamos dois centroavantes, não é novidade pra ninguém. Deyverson está com ciclo a terminar, ele sabe disso. Navarro é um projeto de tempo, paciência e calma."

O que tem a dizer sobre a expulsão de Deyverson?

"Ele não é nenhum garoto. Teve uma primeira vez no Palmeiras, foi embora e regressou porque entendemos que nos poderia ajudar numa altura que queríamos um centroavante e não tinha ninguém. Agora, fez o papel dele, era ele a cobrar a falta e fez um pênalti muito bem marcado. Teve a calma mental para fazer o gol, mas não pode ter esse tipo de comportamento. Tem que alterar nesse tipo de situações, porque ficamos nos últimos 10 minutos a sofrer de forma desnecessária. Temos que ajudá-lo, ajudamos a todos os jogadores. Controle mental é isso, não posso deixar que minhas emoções me tirem do meu foco. Com ele aconteceu e acontece com frequência, tem que estar focado."

Análise do Ituano, adversário das quartas

"De longe o nosso grupo foi o mais competitivo. Os quatro iriam bem em qualquer outro grupo. A partir de agora vamos estudar o Ituano, ver como jogam, seus pontos fortes e preparar a equipe em dois dias."