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Jornal: Clubes ingleses estudam cortar salários de atletas não vacinados

Cristiano Ronaldo cobra pênalti e marca gol da vitória do Manchester United diante do Norwich - Daniel Leal/AFP
Cristiano Ronaldo cobra pênalti e marca gol da vitória do Manchester United diante do Norwich Imagem: Daniel Leal/AFP

Do UOL, em São Paulo (SP)

15/12/2021 09h13

Os clubes do Campeonato Inglês estão estudando reduzir os salários de jogadores não vacinados contra a covid-19 se eles forem forçados a faltar a jogos e sessões de treinamentos, de acordo com o jornal inglês 'Daily Mail' — seguindo o exemplo do Bayern de Munique, que cortou os salários de cinco atletas que escolheram não se vacinar.

A variante Omicron se espalhou rapidamente pela Europa e o número de jogadores isolados nas quatro divisões da Inglaterra aumentaram consideravelmente. Isso fez com que quatro jogos fossem adiados em apenas cinco dias.

O Manchester United, por exemplo, anunciou na última segunda-feira (13) que a partida contra o Brentford, agendada para ontem (14), foi adiada em virtude do surto de covid-19 entre seus jogadores e membros da comissão técnica.

De acordo com a publicação do tabloide, a pressão nos vestiários está crescendo contra os atletas não vacinados — já que os jogadores vacinados acreditam que os que relutam contra a vacina estão colocando o resto do grupo em risco.

Os números de jogadores vacinados na Premier League não é um dado público. No entanto, a imprensa inglesa acredita que 68% dos jogadores foram totalmente vacinados.

O caso mais emblemático de um jogador não vacinado que enfrentou complicações da covid-19 é o de Joshua Kimmich, do Bayern de Munique.

Na semana passada, o clube alemão divulgou uma nota afirmando que o Kimmich se recupera bem, mas, por causa das sequelas da covid, não tem condições de atuar mais esse ano.