Grêmio volta ao palco do tri da América pela 1ª vez com dois remanescentes
Quase três anos e meio depois, o Grêmio irá rever o Lanús, da Argentina. Adversário gremista na final da Copa Libertadores que rendeu tricampeonato aos gaúchos, o clube da grande Buenos Aires cruza o caminho do time de Porto Alegre em um momento bem distinto daquele vivido em novembro de 2017. O resumo da fase atual pode ser dado pelos números. Da provável escalação de agora, somente Geromel e Cortez estiveram na decisão.
Lanús-ARG e Grêmio jogam hoje (29), às 21h30 (horário de Brasília). A partida é válida pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. A Chave H ainda conta com Aragua-VEN e La Equidad-COL.
Maicon, um dos líderes do elenco do Grêmio, estava voltando de lesão em 2017 e não jogou as finais da Libertadores. Agora, o volante também retorna depois de período afastado para reforço muscular e deve ficar no banco.
É bom dizer que Grêmio e Lanús ficaram longe, nos últimos tempos. Não houve um iminente reencontro. O clube gaúcho chegou a outras duas semifinais de Copa Libertadores, mas o time argentino não manteve o desempenho. Na temporada passada, contudo, esteve na decisão da Sul-Americana e perdeu o título para o Defensa y Justicia-ARG, então treinado por Hernán Crespo, agora no São Paulo.
Entre aquele 29 de novembro de 2017 e agora, muita coisa aconteceu no Grêmio. É mais fácil abreviar para a história recente, que dita a importância do reencontro.
Eliminado na fase preliminar da Libertadores de 2021, sem Renato Portaluppi e com Tiago Nunes, o clube gaúcho avança em uma reforma geral que era planejada há tempos. A fotografia do time deve se alterar ainda mais nas próximas semanas.
"Agora estamos construindo um novo time para 2021", resumiu Bruno Cortez, ironicamente um dos remanescentes de 2017.
O jogo em solo argentino é o segundo de Tiago Nunes à frente do Grêmio. No final de semana, o ex-treinador de Athletico-PR e Corinthians debutou com vitória em cima do Ypiranga-RS, pelo Campeonato Gaúcho. O Estadual tem sido tratado como pista de testes para o técnico conhecer a fundo o elenco e mapear pontos fortes e fracos a partir do lado de dentro.
Se por um lado o Grêmio é mais sólido como clube agora, pelos cinco anos seguidos de superávit e produção em série de jovens jogadores negociados com a Europa, o time nunca esteve tão fragilizado.
O Grêmio volta ao estádio La Fortaleza, na região metropolitana de Buenos Aires, com o inevitável sentimento de olhar para trás. Mas o reencontro com o Lanús, na verdade, pode ser o primeiro passo para o futuro.
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