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Abel Ferreira vê título da Libertadores como orgasmo: 'Pico emocional'

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, durante a partida contra o Corinthians - Marcello Zambrana/AGIF
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, durante a partida contra o Corinthians Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/03/2021 00h28

O técnico do Palmeiras Abel Ferreira fez uma comparação curiosa ao justificar a queda de desempenho do time alviverde no Mundial de Clubes. O treinador entende que o pico emocional vivido pelos jogadores ao vencer a Libertadores foi algo parecido com um orgasmo e defendeu que eles precisavam de mais tempo para voltar a competir em alto nível - foram sete dias de diferença entre a conquista da competição sul-americana e a semifinal contra o Tigres (MEX).

"No momento do clímax entre um homem e uma mulher, há um pico emocional. E, depois, precisamos de um determinado tempo para restabelecer esse pico e continuar a competir. (...) Passamos por esse pico emocional que passamos ao vencer a Libertadores. Eu me arrependo de não ter desfrutado mais com minha equipe dessa vitória", disse Abel Ferreira em entrevista ao Bola da Vez, na ESPN Brasil, exibida hoje.

"A única coisa que me arrependo foi de não dizer para eles jogarem o que sabiam e aproveitarem o tempo no Mundial independente do que fosse acontecer. Eu continuei a pôr pressão, exigência, vitória. Eu teria mudado o discurso, dizendo que chegamos lá após uma temporada muito desgastante, com méritos, uma equipe até certo ponto desacreditada, diria para aproveitarem. Após analisar o nosso desempenho no Mundial, foi o que eu pensei", continuou.

Outro motivo apontado por Abel Ferreira para o mau desempenho do Palmeiras no Mundial foi a falta de tempo para adaptação ao fuso horário. O treinador português argumentou que o time precisava de, pelo menos, sete dias para fazer a adaptação.

"Precisávamos de sete dias para recuperar o fuso horário de sete horas. Ninguém quer ouvir justificativas, mas essa é uma análise que tenho que fazer. Nos primeiros quatro dias, tínhamos jogadores dormindo de dia e acordados à noite. Ninguém quer saber disso", completou.

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