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Festa por título da Chape pode ter ampliado casos de covid-19, diz prefeito

Após jogo na Arena Condá, jogadores saíram em carreata pela cidade - Dinho Zanotto/AGIF
Após jogo na Arena Condá, jogadores saíram em carreata pela cidade Imagem: Dinho Zanotto/AGIF

Colaboração para o UOL, em Chapecó (SC)

12/02/2021 09h42Atualizada em 12/02/2021 09h54

A comemoração de torcedores da Chapecoense pelo título da série B é apontada como uma das explicações para a superlotação de leitos na cidade no Oeste catarinense. A afirmação foi feita hoje pelo prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), em entrevista ao Bom Dia Santa Catarina, da emissora NSC, afiliada da Globo.

Entre 3 mil e 4 mil pessoas participaram da comemoração nas ruas do município, entre a noite de 29 de janeiro e madrugada do dia seguinte, segundo estimativa do chefe do Executivo municipal. Houve registro de aglomeração, e muitos torcedores não utilizaram máscaras.

Além da comemoração pelo título, teria influenciado para a situação o retorno para a cidade de moradores em férias a partir da metade de janeiro, ainda segundo o prefeito.

A região Oeste possuía apenas uma vaga de leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), segundo boletim do governo do estado divulgado ontem. Porém, em Chapecó não há mais leitos. A vaga disponível é no Hospital Regional Terezinha Basso, em São Miguel do Oeste. Até ontem, a cidade já havia registrado 17.428 casos confirmados, 145 mortes e recuperação de 16.061 pessoas.

No final da semana passada, os leitos se esgotaram na região e, por isso, pacientes foram transferidos para outras regiões do Estado. A remoção se estendeu até o início desta semana.