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SPFC: Diniz é pressionado e vive "tudo ou nada" após Inter abrir vantagem

Fernando Diniz, técnico do São Paulo, está bastante questionado no clube - Marcello Zambrana/AGIF
Fernando Diniz, técnico do São Paulo, está bastante questionado no clube Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Thiago Ferri

Do UOL, em São Paulo

25/01/2021 04h00

Por enquanto mantido como técnico do São Paulo, Fernando Diniz vive dias decisivos para o seu futuro no clube. Em meio a uma profunda crise interna, que envolve até emboscada ao ônibus da delegação, o técnico tenta encontrar uma forma de se recuperar na luta pelo título brasileiro, que ficou mais difícil após esta rodada, já que o líder Internacional aumentou a vantagem para quatro pontos.

O Tricolor joga no domingo que vem (31) contra o Atlético-GO, mas a semana será de muita agitação nos bastidores do clube. Diniz, que antes dependia de uma vitória contra o Coritiba para não ser demitido, acabou permanecendo mesmo com o empate em 1 a 1.

A direção, porém, segue discutindo seu futuro — há um grande questionamento interno sobre o trabalho do treinador. A falta de opções no mercado da bola é aquilo que o mantém neste momento.

Sem vencer em 2021 (são três derrotas e dois empates no Brasileiro), o São Paulo permanece como segundo colocado e contou com tropeços dos rivais que vêm logo atrás: Flamengo, Atlético-MG, Palmeiras e Grêmio. O problema é que o Internacional venceu o Gre-Nal e chegou ao oitavo triunfo consecutivo.

Para se reaproximar do rival, Diniz terá de acalmar um grupo abalado depois do ataque com pedras e rojões ao ônibus, no sábado (23). Como o UOL Esporte publicou, alguns atletas desconfiam que uma pessoa de dentro do clube passou informações para acontecer o atentado.

Os relatos daqueles que estavam no veículo é de que o ato poderia ter sido ainda mais grave e causado ferimentos. A Polícia Militar prendeu 14 pessoas no ato, e o clube diz que acompanhará a investigação.

De acordo com o matemático Tristão Garcia, o São Paulo agora tem apenas 10% de chances de conquistar o título brasileiro, enquanto o Inter tem 75%. O Atlético-MG tem 7%, o Flamengo, 6%, além de Palmeiras e Grêmio com 1% cada.

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