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Agentes cobram comissão do negócio de Lucas Hernández com o Atlético-MG

Atlético-MG não pagou parte da comissão pela transferência de Lucas Hernández, ocorrida em 2019 - Bruno Cantini/Divulgação
Atlético-MG não pagou parte da comissão pela transferência de Lucas Hernández, ocorrida em 2019 Imagem: Bruno Cantini/Divulgação

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

19/04/2020 04h00

Resumo da notícia

  • O estafe de Lucas Hernández cobra parte da comissão da transferência do jogador ao Atlético-MG, ocorrida em junho de 2019
  • O clube ainda não quitou um percentual do acordo com os agentes do lateral. Ele pertencia ao Peñarol, do Uruguai, e foi adquirido por US$ 3 milhões
  • Os representantes do atleta relatam cobranças constantes pelo montante, que é tratado com sigilo. Não há débito com a ex-equipe do atleta de 26 anos
  • Eles mantêm contato com os advogados do Galo a fim de receber a quantia. Procurada para falar sobre o caso, a cúpula confirma o débito

O estafe de Lucas Hernández cobra parte da comissão da transferência do jogador ao Atlético-MG, ocorrida em junho de 2019. O clube ainda não quitou um percentual do acordo com os agentes do lateral esquerdo. Ele pertencia ao Peñarol, do Uruguai, e foi adquirido por US$ 3 milhões (R$ 11,7 milhões à época). Não há débito com a ex-equipe do atleta de 26 anos.

Os representantes do atleta relatam cobranças constantes pelo montante, que é tratado com sigilo. Eles mantêm contato com os advogados do Galo a fim de receber a quantia. Procurada para falar sobre o caso, a cúpula confirma o débito e as tratativas. Contudo, alega que a situação deixou de ser prioridade após a pandemia do novo Coronavírus.

Antes mesmo da mudança no departamento de futebol - Rui Costa foi substituído por Alexandre Mattos - e da paralisação do futebol por causa da Covid-19, o que reduziu drasticamente a receita do clube, já havia cobrança à diretoria. As partes, contudo, ainda não chegaram a um consenso.

O Atlético contratou Lucas Hernández em junho de 2019. O clube pagou três milhões de dólares, o equivalente a R$ 11,7 milhões à época, por 70% dos direitos econômicos do uruguaio. Ele assinou contrato até dezembro de 2022.

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