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Sem Lucas Silva, Jadson briga para deixar de ser só um curinga no Cruzeiro

Volante foi contratado no início do ano, mas nunca conseguiu uma sequência de jogos para engrenar no Cruzeiro - Vinnicius Silva/Cruzeiro
Volante foi contratado no início do ano, mas nunca conseguiu uma sequência de jogos para engrenar no Cruzeiro Imagem: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte

30/06/2019 04h00

O último dia do mês chega com uma saída já anunciada no Cruzeiro. O volante Lucas Silva não ficará no clube e já até se despediu dos companheiros e funcionários na Toca da Raposa. Emprestado pelo Real Madrid até hoje, o jogador deixa a equipe e abre uma brecha no meio-campo que pode ser utilizada por Jadson. O ex-jogador do Fluminense é bastante utilizado por Mano Menezes, mas nunca conseguiu uma sequência de jogos e nem convenceu o suficiente para ser titular. Agora, com a concorrência um pouco menor, ele entra de vez na briga por um lugar ao lado do capitão Henrique.

Desde que chegou ao clube, Jadson recebeu elogios de Mano Menezes, que pediu sua contratação. O treinador já destacou a polivalência e versatilidade do atleta, que, segundo ele, permitia ao clube jogar de maneiras diferentes em campo. No primeiro semestre do ano, ele foi o segundo reserva mais usado pelo treinador, perdendo justamente para Lucas Silva neste quesito. Na primeira semana após o retorno aos treinos, Jadson atuou com o time titular, dando indícios de que pode ganhar a concorrência com Ariel Cabral, outro postulante à vaga.

"Fico triste pela saída do Lucas, que é um jogador de muita qualidade e um multicampeão pelo Cruzeiro, além de um ser humano fantástico. Mas com a saída dele, é claro que se abrem novas possibilidades. Mas a disputa por posições naquele setor continua grande. Os detalhes vão definir quem vai começar jogando", comentou o jogador.

Das 18 partidas realizadas em 2019, Jadson jogou a maioria delas como terceiro homem do meio-campo ofensivo, função que Robinho costuma fazer na equipe. Mais atrás, o capitão Henrique já teve Lucas Romero, Ariel Cabral e Lucas Silva como companheiros, mas nenhum conseguiu se firmar. Como volante ou ponta, o jogador já revelou ter conversado com Mano Menezes para ajustar o melhor posicionamento e resgatar o futebol dos tempos do Fluminense, onde foi um dos motores do time, marcando bem e saindo para o jogo.

"Sou um jogador simples e tático. Todos os times precisam de jogadores assim. Claro que aparece mais aquele jogador que faz o gol, aquele jogador que define mais. Mas eu procuro me doar para a equipe. Procuro fazer o que for necessário para vencer e, consequentemente, isso aparece na hora certa", conclui.

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