Topo

Vasco

Em crise, Vasco tem sistema defensivo como problema a ser resolvido

Marcos Valadres dá orientações ao elenco do Vasco durante treinamento - Carlos Gregório Jr/Vasco
Marcos Valadres dá orientações ao elenco do Vasco durante treinamento Imagem: Carlos Gregório Jr/Vasco

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

06/05/2019 04h00

Com apenas um ponto no Campeonato Brasileiro, na lanterna do torneio e ainda em busca de um novo treinador, o Vasco tem uma questão que se apresenta como mais imediata para solucionar: o sistema defensivo. O time cruzmaltino tem, até o momento, a segunda defesa mais vazada da competição (ao lado do Fluminense), com sete gols sofridos, e, na atual temporada, até aqui, média de mais de um gol sofrido por partida.

Quando Mateus Vital abriu o placar para o Corinthians, no último sábado - jogo terminou empatado em 1 a 1 -, o Vasco sofreu o 28º gol em 27 jogos disputados até o momento. Foram 14 tentos contra no Estadual, sete na Copa do Brasil e sete no Brasileiro, resultando em uma média de 1,04 gol sofrido por partida. No Brasileiro, foram quatro gols contra o Athletico-PR, dois contra o Atlético-MG e mais um contra o Corinthians.

De um começo de ano seguro, quando levou dois gols na Taça Guanabara e foi campeão invicto - ao ponto de ter mais de um gol por jogo, o sistema teve diversas mudanças. Sidão, por exemplo, foi o quarto goleiro utilizado no ano - Fernando Miguel é o titular, mas está machucado, Gabriel Felix e Alexander, que atuou na Copinha foram os outros a terem chances.

Além disso, a zaga também sofre com constantes alterações. O zagueiro Leandro Castán, tido como um dos pilares do time, vem convivendo com lesões ao longo desta temporada e também encontra-se no departamento médico, podendo retornar apenas após a Copa América. Werley, também titular, foi poupado contra o Corinthians, quando o Vasco teve dupla formada pelo jovem Ricardo Graça e Luiz Gustavo (o primeiro esteve em campo em 10 partidas e o segundo em seis).

Breno, que chegou à Colina no meio de 2017 e teve um bom início com a camisa cruzmaltina, ainda não jogou em 2019 devido a uma problema no joelho esquerdo, do qual se recupera desde o ano passado.

Na estreia no Brasileiro, o técnico interino Marcos Valadares, que fazia o segundo jogo no comando da equipe, testou um esquema com três zagueiros, utilizando Miranda, Werley e Ricardo Graça. Colocou o meia Bruno César na vaga de Miranda aos 22 minutos do segundo tempo, quando o Vasco já perdia por 3 a 0 - o jogo terminou 4 a 1 a favor do Furacão.

Agora, o treinador terá uma semana para trabalhar e tentar fazer com que o time saia de campo sem ter ido buscar a bola no fundo da rede, o que não acontece há sete jogos e fato ainda inédito no Brasileiro.

Queda na diretoria

Além de buscar um novo treinador, o Vasco, agora, também está atrás de um diretor de futebol. Alexandre Faria foi demitido na noite de ontem. Ele havia chegado ao clube no meio do ano passado e vinha tendo o trabalho muito contestado, sendo alvo de constantes críticas da torcida. No sábado, após o empate com o Corinthians, o muro de São Januário foi pichado com "Fora Faria" e "Time pipoqueiro"

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi publicado, o Vasco tem a segunda pior defesa do Brasileirão - ao lado do Fluminense. O erro foi corrigido.

Vasco