Elias divide opiniões no Atlético-MG, mas é bancado por Levir Culpi
Elias divide opiniões no Atlético-MG. Admirado pela comissão técnica, sobretudo por Levir Culpi, sofre com críticas constantes de torcedores. A pressão externa, no entanto, não deve abalar o prestígio interno, e o o meio-campista de 33 anos deve permanecer como titular.
A primeira divergência sobre o atleta é em relação ao posicionamento. Levir o vê como um homem de frente, enquanto há quem o considere volante pelo passado em Corinthians e Flamengo.
Elias tem atuado como ponta pelo lado esquerdo do ataque nos jogos mais recentes do Atlético, mesmo que prefira jogar pelo lado direito ou até como segundo componente do meio-campo, conforme apurado pelo UOL Esporte.
Na formação adotada, Elias atua pelo lado esquerdo do ataque, com dois atletas de marcação no meio de campo. Levir nega que o esquema seja com três volantes.
"É um erro de cálculo. Eu não vejo três volantes. Eu vejo dois. Vocês veem três? O terceiro que vocês falam é o Elias. O Elias é um dos goleadores, foi um dos goleadores do Corinthians, é um dos que melhor se aproxima da área adversária. É um dos melhores atacantes que nós temos. Eu vejo ele muito mais como meia do que como volante. Agora, se vocês veem ele como volante, tranquilo. Cada um vê o futebol de uma maneira. Por aí já quebra a linha de pensamento", declarou.
Visto como jogador de criação por Levir, Elias tem números abaixo do que se espera para alguém do setor. Em nove jogos disputados, ele marcou um gol e não deu assistências aos colegas de equipe. Apesar disso, o técnico recorre ao histórico para explicar a sua manutenção entre os titulares.
"O Elias, vocês lembram... o Elias tem um histórico péssimo. É péssimo. Ele foi horrível no Corinthians, nunca fez nada no Corinthians, nunca fez nada aqui. É péssimo. Esse é o conceito do cara? É uma neurose. Ela ganha embasamento com os resultados dos jogos e com o desempenho dos jogadores. Eles vem jogando muito bem? Não, não vem jogando muito bem, não estão rendendo o que podem render. Mas vão matar os dois? É isso? Tira os dois e traz mais dois. É assim que funciona? Não é. É como família. Se vocês fizessem assim com o filho de vocês, vocês matavam todos. Vamos ter um pouco mais de calma", concluiu.
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