Prefeitura do Rio de Janeiro interdita centro de treinamento do Flamengo
A Prefeitura do Rio interditou nesta quarta-feira (27) o Ninho do Urubu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A informação foi publicada inicialmente pela "Folha de S. "Paulo".
O centro de treinamento do Flamengo foi palco da tragédia que culminou com a morte de 10 jovens que dormiam em um contêiner na hora que a estrutura pegou fogo. Outros três jovens ficaram feridos.
Na manhã de hoje, a Guarda Municipal cercou o local para evitar que ele seja reaberto sem a devida autorização. Em outubro de 2017, o Ninho também foi interditado, mas o clube decidiu mantê-lo ativo mesmo sem as licenças necessárias para seu funcionamento normal.
Para dar publicidade ao fechamento, os fiscais afixaram no portão cópias do edital que determinou a interdição há dois anos. O poder público alega que o Fla, além de ter desacatado uma ordem, usou alojamentos provisórios para a base sem a devida autorização.
Em coletiva concedida no último domingo, o presidente Rodolfo Landim afirmou que o clube já usou contêineres com o aval da Prefeitura, mas isso ocorreu em 2012.
Em meio às negociações para as indenizações dos familiares das vítimas, o mandatário afirmou que o Flamengo está tendo uma postura exemplar no caso.
"O que estou dizendo é que a jurisprudência que me foi mostrada aponta que o Flamengo está oferecendo o dobro. Uma vida não tem preço. O que foi discutido foi um piso muito acima de toda e qualquer decisão que já aconteceu. O Fla quer valores acima do praticado e que são o dobro", disse ele, sem especificar qual é a jurisprudência citada, ainda que tenha sido questionado diversas vezes sobre o tema.
A expectativa é que o grupo instalado para gerir a crise deflagrada com a tragédia tenha reuniões individualizadas com algumas famílias durante essa semana, mas com a presença dos entes públicos. O clube ressaltou que não acredita em valor fixo de indenização, já que os familiares têm anseios e necessidades diferentes.
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