Atlético-MG define ajustes com BMG e "copia" acordo com o Corinthians

O Atlético-MG já usa a logomarca do Banco BMG em seu uniforme desde a primeira rodada do Campeonato Mineiro, quando venceu o Boa Esporte por 5 a 0 no Independência. O contrato, entretanto, não está finalizado. O presidente Sérgio Sette Câmara discute termos do acordo com a empresa e acerta algo semelhante ao que é feito no Corinthians.

O valor fixo ainda não foi informado pela diretoria à imprensa. Há, inclusive, discussão sobre a quantia. O que se sabe é que o clube deve receber menos que os R$ 12 milhões anuais pagos ao Corinthians pela instituição financeira.

Amigo de Ricardo Guimarães, proprietário do Banco BMG e ex-presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara é quem conduz o negócio. O UOL Esporte apurou que, durante as conversas, foi levantada a ideia de seguir modelos adotados na parceria com o Corinthians, anunciada no início da última semana.

O primeiro ponto é que o Banco BMG criará um tipo de conta digital destinada para torcida do Atlético. Haverá cartão exclusivo e temático com a logo do clube mineiro. O Galo ficará com 50% do lucro líquido da empresa nesta ação com a torcida. Os números são idênticos ao do Corinthians na conta "meu Corinthians BMG".

O aspecto futebolístico é discutido pelas partes ainda, mas não está descartado que o Banco BMG siga auxiliando em contratações no mercado da bola. Nesta janela de transferências, o fundo de investimentos ligado ao banco já ajudou na contratação de Igor Rabello. Foi a empresa que pagou os R$ 13 milhões à vista para tirar o zagueiro do Botafogo em definitivo.

Haverá ações de marketing e comunicação para ativar a marca do banco e ligá-la diretamente ao clube mineiro. Na última terça-feira, houve uma reunião visando esta situação. As receitas arrecadadas também serão divididas de forma igual.