Atlético-MG não marca pela 4ª vez no mês e evidencia carência por reforços
A derrota por 1 a 0 para o Flamengo deu mais uma mostra da necessidade que o Atlético-MG tem de reforçar seu elenco, principalmente o setor ofensivo. Pela quarta vez em sete jogos no mês de maio, o clube saiu de um jogo sem fazer gols. No Independência, a equipe não contou com Ricardo Oliveira, mas a ausência do seu centroavante titular não explica as dificuldades rotineiras no ataque. Em sua entrevista, Thiago Larghi voltou a citar a procura da diretoria por nomes de qualidade.
O meio-campo e ataque vão dando calafrios aos torcedores. Neste mês de maio, a equipe fez sete jogos e só marcou cinco gols. Os pontos fora da curva aconteceram nas partidas contra São Paulo e Atlético-PR, balançando as redes por duas vezes. No clássico contra o Cruzeiro, a vitória foi simples. Já contra o Flamengo, San Lorenzo e duas vezes contra a Chapecoense, a equipe martelou sem sucesso em busca do gol. No ataque, Ricardo Oliveira não tem um reserva à altura, já que o garoto Alerrandro, apesar de tratado como promessa, ainda está sendo trabalhado para amadurecer em campo.
"Acho que principalmente de meio e ataque. Nossa criação é até bem consistente, o time cria muito, tem mais posse, números de finalização na frente da área. Mas precisa colocar a bola para dentro, reforçar o elenco nesse ponto. Tenho certeza que a diretoria está trabalhando, é disso que a gente precisa. É mais um ajuste para convertermos os gols que estamos criando", comenta Thiago Larghi.
Mesmo com os elogios do treinador ao meio-campo do Galo, há também a preocupação na organização das jogadas. Cazares é considerado um dos jogadores mais inteligentes do time e com visão de jogo diferenciada que pode decidir partidas. Porém, apesar da condição de titular, o camisa 10 não consegue manter uma regularidade em campo, surpreendendo positivamente em alguns compromissos, mas deixando muito a desejar em outros jogos logo em seguida. Esse efeito é um dos motivos para a diretoria manter o radar em algum meia criativo.
"Acho que a diretoria vem trabalhando para ter reforços no grupo. Nós trabalhamos pela qualidade, não em quantidade, mas é preciso que tenham qualidade. Isso demanda uma pesquisa, mexer no mercado. Não é fácil trazer um bom jogador, não podemos trazer qualquer jogador. Tem que ter paciência".
Outras carências no time são das laterais. Na direita, o novo titular Emerson tem colhido elogios (apesar da falha no jogo contra o Flamengo), mas na esquerda a preocupação é com a reserva de Fábio Santos. O veterano é um dos atletas mais utilizados por Larghi, mas os 32 anos deixam o Atlético em alerta caso precise repor a posição, hoje sem um substituto de imediato.
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