Chefe de campanha de Andrés é impugnado em eleição ao Conselho corintiano

A polêmica da anistia a sócios no Corinthians se aproximou do fim, nesta segunda-feira, com apenas uma impugnação por parte da comissão eleitoral.

Atual diretor administrativo do clube e chefe da campanha de Andrés Sanchez à presidência, Eduardo Caggiano foi o único nome excluído do processo. Favorito a ser impugnado, Paulo Garcia teve sua situação adiada para uma possível nova decisão na quinta-feira (25).

Os candidatos Andrés Sanchez e Roque Citadini, que aspiram a presidência, e Edu Ferreira, que é aspirante a uma vaga no conselho, foram isentados de qualquer tipo de punição por parte da comissão eleitoral nesse momento.

Integrante da Chapa 10, Renovação & Transparência, Caggiano terá que ser substituído na tentativa de concorrer a uma das vagas em até 24 horas. A situação dele será avaliada pela Comissão de Ética do clube, assim como a de todos os envolvidos no episódio: Edu Ferreira, Roque Citadini, Antônio Rachid e até o presidente Roberto de Andrade. De acordo com a comissão, há indícios de que Roque Citadini "contribuiu em espécie" para beneficiar inadimplentes, o que justificará uma investigação.

A comissão eleitoral ainda vetou sócios que recentemente regularizaram suas situações de concorrem ao pleito. Com base no estatuto do clube, o órgão considerou a manobra irregular. A decisão desta segunda efetivou o veto a esses "anistiados". Até então, a medida era apenas cautelar.

A impugnação de Caggiano reforça a possibilidade de que o candidato Paulo Garcia possa ser impugnado na próxima quinta (25). Ele e o secretário geral Antônio Rachid assumiram ter financiado sócios em situação irregular em busca de votos para a eleição.