Em reunião, Conselho reprova mudanças profundas em estatuto do Palmeiras
O Conselho Deliberativo do Palmeiras reprovou as mudanças mais profundas no seu estatuto em reunião nesta terça-feira (31). Como mostrou o UOL Esporte, as propostas que obrigavam a profissionalização do clube não foram nem para a discussão.
Cerca de 200 conselheiros foram à votação e negaram a redução do número de vice-presidentes (de 4 para 2) e mantiveram a formação de uma chapa fechada para a votação. O pedido era que presidentes e vice pudessem apresentar candidaturas independentes.
Além disso, o Conselho também não colocou no estatuto a obrigação para a construção de uma sala de troféus. Caso fosse aprovado, o clube precisaria inaugurar o espaço na sua sede social o mais rápido possível. O veto ocorreu para que o Palmeiras pudesse manter as conversas com a WTorre para que a iniciativa envolva o Allianz Parque.
Outra mudança diz respeito aos vices, que agora não têm direito a um cargo de conselheiro vitalício se eleitos. Apenas os presidentes continuam com esse benefício, além daqueles que conseguirem o posto por meio de votação do Conselo. Outras práticas que já estavam em andamento foram oficializadas, como a obrigatoriedade de uso de urnas eletrônicas nas eleições.
A reunião ainda serviu para que Maurício Galiotte apresentasse o balanço de setembro e a projeção para o restante do ano. Os números animaram os conselheiros, que até aplaudiram a apresentação.
A votação desta terça-feira teve uma vitória inicial de Mustafá Contursi, que conseguiu vetar a votação de propostas que instituíam o profissionalismo no clube. Esse, no entanto, é um triunfo parcial, uma vez que essas alterações ainda podem voltar à pauta.
Em contrapartida, o ex-presidente viu a maioria das alterações pelas quais fazia campanha ser negada nesta noite. Maior parte do Conselho classificou essa como uma derrota acachapante.
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