Pratto não critica protesto de torcida do SP: "Pior momento da história"
Recuperado de um trauma na cabeça, Lucas Pratto voltou a trabalhar no São Paulo. O atacante argentino viu o muro do CT tricolor já pintado, mas soube que torcedores se manifestaram contra o time e picharam o local, com a frase de "nós apoiamos, mas a paciência acabou" em referência ao desempenho do Tricolor no Campeonato Brasileiro - é o penúltimo colocado, à frente apenas do Atlético-GO, na zona do rebaixamento.
"A torcida está com todo direito de protestar. Acho que o time está no pior momento da sua história, em termos esportivo. Então, eles estão em seu direito e nós temos de trabalhar para sair dessa situação. Vamos seguir trabalhando para ganhar a maior parte dos jogos possíveis para ficar em uma situação mais tranquila", disse Lucas Pratto.
O jogador se mostrou recuperado de uma joelhada que recebeu de Hernanes durante o clássico de domingo (27), contra o Palmeiras. Nesta quarta, ele fez o trabalho físico no Reffis, na quinta será submetido ao teste neurológico protocolar e na sexta fazer um trabalho sem risco de coque com os companheiro. A previsão é de na segunda-feira ele ser liberado para trabalhar com bola.
"A verdade é que como a pancada foi forte e a situação de eu perder a consciência, deixei todo mundo preocupado. Foi uma coisa que tenho de agradecer a Deus, porque foi muito atendido e não tenho nenhuma lesão grave. Só tenho de ficar quieto alguns dias para que a cabeça volta a se estabilizar um pouco. Mas estou sem dor de cabeça, dor de coluna, só um pouco de dor na coluna. Mas é muscular, nada grave", disse o atacante argentino.
"Eu me lembro de tudo, não tive amnésia. As pessoas me perguntavam do que eu me lembro e disse de ter visto o jogador do Palmeiras, acho que o Willian, chutando, eu pegando a bola e voltando. Quando foi pegar de novo, apaguei. E acordei com o José Sanchez (médico) e companheiros", completou Pratto.
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