O Corinthians enfrentou dificuldades na temporada. Dentro de campo, o time não conquistou título. Tampouco alcançou uma vaga na Libertadores. Fora das quatro linhas, a tendência foi a mesma. O fracasso durante o período foi ratificado com algumas contradições da diretoria alvinegra.
Desde a saída do técnico Tite, em junho, alguns integrantes da cúpula corintiana garantiram certas situações. Elas, no entanto, não duraram tanto - ou nem chegaram a ser uma realidade. Todas elas estiveram ligadas à busca por treinadores.
De junho até aqui, o Corinthians contratou dois técnicos em menos de um ano - fato que não ocorria desde 2010. Cristóvão Borges assumiu o time alvinegro logo após a saída de Tite, mas durou pouco: apenas 18 jogos. Após um período com Fábio Carille à frente da equipe, o clube acertou com Oswaldo de Oliveira, que acabou demitido após o Brasileirão.
Agora, às vésperas da pré-temporada, o Corinthians, depois de dificuldades no mercado, anunciou Carille como o treinador do time para a temporada 2017.
Confira as maiores contradições da diretoria corintiana:
Cristóvão ficará no clube
No dia 12 de agosto, Cristóvão Borges
ganhou respaldo do presidente Roberto de Andrade. Na entrevista coletiva, o dirigente disse que estava satisfeito com o desempenho do comandante.
"Futebol é muito dinâmico, mas não quero dizer que se o resultado não vier ele vai embora. Estamos muito satisfeitos com o Cristóvão. Acho muito difícil que a gente mude de ideia. É uma filosofia nossa, principalmente se observamos que o trabalho é bem feito. A torcida olha só o resultado. A gente não, ele também é levado em conta, mas o dia a dia também", disse Roberto, que demitiu o treinador 36 dias depois.
Carille será o treinador até o fim do ano
Após a derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, em setembro, Roberto de Andrade afirmou que não havia outra possibilidade que não ter o interino Fábio Carille como técnico até dezembro. Depois de 24 horas, o coordenador de futebol Alessandro
disse que não estava "cravando o período" do técnico.
Dali a três semanas, a diretoria do Corinthians anunciou o retorno de Oswaldo de Oliveira. Carille, por sua vez, voltou à função antiga.
Oswaldo ficará em 2017
Oswaldo terminou o Brasileirão contestado pela torcida. Apesar disso, o treinador tinha o
apoio da diretoria. O Corinthians entendia que le não poderia ser considerado o responsável pela campanha iniciada por Tite e que teve Cristóvão Borges e o auxiliar Fábio Carille no caminho.
Para a diretoria, as cobranças só poderiam virar realidade no começo de 2017. Nesse cenário, o presidente Roberto de Andrade, responsável por contratá-lo o experiente treinador, assumiu para si a responsabilidade. No último dia 15, entretanto, Oswaldo foi demitido. E o dirigente teve de se
explicar.
"Acreditávamos no trabalho dele, que nos credenciou a traze-lo para trabalhar conosco. [Mas teve] Este 'contra' de todo mundo, que não consigo enxergar o porquê, e os resultados apresentados por ele nos dois meses. Logicamente se sabia que não dá para fazer muita coisa [em dois meses], mas achamos que a resposta do trabalho não foi o mínimo que esperávamos", explicou Roberto.
Não é intenção efetivar Carille em 2017
"Não que ele não mereça, mas, no momento, devemos trazer um nome". Foi assim que Roberto tratou a possibilidade de novamente efetivar Carille no comando do time corintiano. Era 15 de dezembro. Após tentativas frustradas, porém, o Corinthians o anunciou a decisão.
Só Rueda foi procurado pela diretoria
Na coletiva em que Carille foi anunciado como técnico, o diretor de futebol Flávio Adauto disse que apenas um treinador foi procurado pela diretoroa: o colombiano Reinaldo Rueda, atual campeão da Libertadores com o Atlético Nacional.
No mesmo dia, Guto Ferreira
confirmou que foi procurado pelo Corinthians, sem evolução nas conversas entre a diretoria corintiana e o empresário do treinador, Adriano Spadotto.
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