Maracanã caro e convocação de europeus preocupam CBF para Brasil x Colômbia
A CBF agiu rápido após a tragédia com o voo da Chapecoense que levava jogadores, comissão técnica, dirigentes convidados e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana, em Medellín. A entidade disponibilizou avião, médico e todo seu estafe para os primeiros momentos após o acidente. Uma semana depois, confirmou a doação de R$ 5 milhões para o clube e a realização de um amistoso entre Brasil e Colômbia para arrecadar fundos para os familiares das vítimas fatais. Agora, no entanto, esbarra em algumas questões para concretizar tais ações.
A Confederação se vê diante de alguns impasses logísticos para o jogo a ser realizado no mês de janeiro, especialmente nas definições de locais e jogadores convocados para a partida.
A ideia principal da CBF é a realizar o jogo no Maracanã, no dia 22 (domingo) ou 25 de janeiro (quarta-feira). Além de uma capacidade maior, possibilitando uma maior renda, o fato de ter o evento no Rio de Janeiro facilitaria todo o esquema de chegada e saída de jogadores para a partida. O preço para “abrir” o estádio, no entanto, assusta.
O custo inicial de mais de R$ 200 mil, somado aos excessos de gratuidades e meias-entradas, reduziriam o potencial de arrecadação líquida. O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, negocia com o Governo do Estado do Rio e tenta uma solução para o caso. Levar o amistoso para outro estádio não está descartado.
Outro problema é relacionado à lista de convocados. Por não se tratar de uma data Fifa e com a temporada europeia ocorrendo normalmente no período, a comissão técnica da seleção brasileira ainda estuda a melhor forma de escolher a seleção, que pode ter uma formação caseira para o amistoso beneficente.
“Estamos vendo sobre convocar ou não os jogadores da Europa, é uma situação difícil. Isso porque não gostaria de colocar clubes e atletas de lá em situação constrangedora. Se eu faço convite fora dessa data Fifa, há uma chance grande de tomar uma negativa. E seria constrangedor para eles dizer não a uma homenagem. Não quero deixar ninguém em situação complicada. Vamos pensar bem”, explicou o coordenador de seleções da CBF, Edu Gaspar.
Líder das Eliminatórias e com seis vitórias em seis jogos sob o comando de Tite, a seleção brasileira fechou o ano em alta e em paz com o torcedor. Após o jogo para arrecadar verba para os familiares de vítimas, a equipe principal voltará a campo em março – jogos contra Uruguai e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa de 2018.
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