Por que a contratação de Wagner já rende dor de cabeça para o Corinthians
Corinthians e o meia Wagner já têm um acordo desenhado válido por dois anos, mas a assinatura de contrato ainda parece distante. Em imbróglio com o clube chinês Tianjin Teda-CHN, o reforço para 2017 tem sido motivo de dor de cabeça para dirigentes corintianos. O jogador ainda tenta liberação e, no Parque São Jorge, cuidados são tomados para que não se caracterize aliciamento.
Consultado por representantes de Wagner, o Corinthians avisou que não gostaria de se envolver na discussão com a equipe chinesa. Como o jogador já fez exames no novo clube e acertou termos de transferência, há a preocupação de que possa se caracterizar uma investida sobre atleta com contrato vigente. Afinal, ainda há vínculo válido de uma temporada entre o jogador e o Tianjin Teda.
Nos últimos dias, empresários brasileiros com trânsito na China foram contatados por Wagner para tentar um acordo amigável pela rescisão. Nos primeiros contatos na semana passada, a cúpula do Teda demonstrou não estar disposta a facilitar a liberação do jogador. O fato de ter encaminhado um acerto para jogar no Corinthians sem que a situação pendente na Ásia fosse resolvida deixou os chineses irritados.
Ao longo desse semestre, diversas tentativas de acordos foram realizadas entre jogador e Teda. Segundo apurou a reportagem, Wagner recusou uma oferta para que recebesse 80% dos valores previstos no contrato para 2017 e também não aceitou ser emprestado.
O problema ocorreu a partir do meio do ano passado, quando a equipe chinesa contratou outros jogadores estrangeiros e retirou Wagner da lista de inscritos da Liga. Sem acordo, o Teda deu férias ao meia brasileiro, que não se reapresentou mais e optou por rescindir unilateralmente o vínculo que ainda possuía.
Ciente da dificuldade da situação, o Corinthians faz pressão sobre Wagner para que ele consiga um acordo rapidamente. Na última semana, o gerente de futebol Alessandro foi perguntado sobre a situação e se limitou a dizer que o clube aguardava questões burocráticas.
Caso Wagner e o clube não consigam um acordo amigável, a situação só deve caminhar em janeiro com a abertura de janela de transferências. Wagner pode pedir uma autorização temporária à CBF para assinar com nova equipe e discutir, na Fifa, sua situação com o Tianjin Teda.
No Parque São Jorge, há bastante confiança de que Wagner possa ser um dos jogadores referenciais do Corinthians no ano que vem. Por isso, mesmo aos 31 anos, o clube topou pagar salários de aproximadamente R$ 450 mil para o ex-jogador de Fluminense e Cruzeiro.
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