Última aparição pública de Capita foi em jantar de apoio a Crivella
A última aparição pública de Carlos Alberto Torres, o Capita, foi em um jantar organizado para apoiar a candidatura de Marcelo Crivella, candidato a prefeito do Rio de Janeiro pelo PRB.
O evento aconteceu na noite da última segunda-feira (25), na casa do empresário Hélio Vianna, na Barra da Tijuca, na véspera de sua morte. O capitão da conquista do tricampeonato em 1970 morreu com infarto fulminante.
O ex-comentarista do Sportv esteve no evento ao lado de Gonçalves, ex-jogador de futebol e amigo pessoal da família. Vizinho de condomínio no Rio, Gonçalves falou sobre o último encontro na sede da CBF, horas antes do início do velório no auditório da entidade. Às 10h desta quarta-feira, uma carreata acompanhará o corpo até o enterro no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio.
“Ele é um cara bom de resenha, sempre com história para contar. E era assim no mundo inteiro. Ontem ele estava bem, se queixou apenas de dores no joelho e passou quase todo o evento sentado, falando de futebol”, afirmou,
“A gente tirou a foto justamente na hora de ir embora, simbólico demais. É isso que fica. A lembrança que sempre terei dele é o sorriso, um paizão, um cara do bem e muito tranquilo”, completou.
Capitão do tricampeonato da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970, o ex-lateral Carlos Alberto Torres morreu aos 72 anos nesta terça-feira. Ele fez sua última participação na emissora no último domingo durante o programa "Troca de Passes".
Além de comentarista, Torres também era membro do Comitê de Reformas da CBF, grupo que estuda reformas em Código de Ética, Estatuto, Licenciamento e Registro, Calendário e Futebol Feminino. O grupo se reunia a cada dois meses para debater o assunto.
Carlos Alberto Torres marcou época no futebol brasileiro não só por sua passagem na seleção, mas também pela carreira trilhada em clubes do país, como Santos, Botafogo e Fluminense. Foi tricampeão carioca pelo time tricolor (1964, 1975 e 1976) e pentacampeão paulista na equipe santista (1965, 1967, 1968, 1969 e 1973).
Ao pendurar as chuteiras em 1982, quando atuava pelo New York Cosmos, Carlos Alberto Torres iniciou a carreira de treinador com o título brasileiro de 1983 com o Flamengo. Passou por diversos clubes até o trabalho no Paysandu em 2005, o seu último na profissão.
Mas a cena que ficará imortalizada em sua vida no futebol é a da Copa do Mundo de 1970, quando levantou a taça Jules Rimet ao término da campanha histórica. Foram seis vitórias em seis jogos de um time que reuniu Pelé, Tostão, Jairzinho, Gerson e Rivelino.
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