Apesar de crise, Corinthians tem salário de Tite como teto para treinador
O Corinthians tem um plano ideal para contratar um novo treinador no aspecto financeiro: manter o salário de Cristóvão Borges. O departamento financeiro, no entanto, sabe que a possibilidade é pequena e estipulou um teto maior para seu presidente, apesar da crise financeira que se instalou no Parque São Jorge: o salário de Tite.
Se quando deixou o clube pela primeira vez, Tite tinha um salário de R$ 700 mil, quando retornou para a sua segunda passagem topou reduzir bastante o valor fixo e ganhar mais com premiações.
O comandante que hoje está na seleção brasileira topou treinar a equipe paulista por R$ 430 mil com premiações milionárias em caso de metas atingidas. Só pelo título do Brasileirão de 2015, ele ganhou R$ 1,2 milhão extra.
Cristóvão recebia pouco mais da metade da parte fixa de Tite, mas não tinha um nome tão forte no mercado como tem Roger, do Grêmio, por exemplo. No meio do ano, a direção alvinegra chegou a oferecer R$ 500 mil para que ele deixasse a equipe gaúcha. O montante, no entanto, não foi suficiente.
A preocupação com o aspecto financeiro, inclusive, é um dos motivos que mais causam rejeição ao nome de Vanderlei Luxemburgo. Na avaliação de parte do Corinthians, o técnico exigiria um pagamento além do limite, sem contar na tradição de pedir reforços de peso.
Eduardo Baptista também tem seu nome comentado, mas já disse que pretende finalizar 2016 na Ponte Preta. Roberto de Andrade já sinalizou que uma eventual espera até o fim do ano em caso de bom trabalho de Fábio Carille pode aumentar o leque para a escolha. Apesar disso, sofre pressão para uma contratação rápida. O dirigente já não garante que Carille permanecerá até 2017.
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