Marcelo Oliveira se torna opção, mas sofre resistência no Cruzeiro
Jorginho segue como o principal alvo do Cruzeiro para a lacuna aberta por Deivid após a eliminação precoce no Campeonato Mineiro. A diretoria, entretanto, traça outros planos no caso de não obter a liberação do Vasco para contar com o treinador. Jorge Sampaoli chegou a ser cogitado, mas o valor pedido pelo gringo é o que emperra o negócio. Marcelo Oliveira aparece em segundo plano, mas há um obstáculo para o retorno à Toca da Raposa II.
O bicampeão brasileiro pelo clube até tem adeptos na diretoria. Contudo, o mandatário Gilvan de Pinho Tavares é contrário à volta do treinador. A relação do presidente com o técnico ainda tem algumas rusgas por conta da passagem anterior.
A coletiva de despedida do técnico evidenciou os problemas entre o comandante e a cúpula, formada também à época pelo Valdir Barbosa, gerente de futebol, e o ex-supervisor Benecy Queiroz. Ambos já não ocupam estes cargos. Sozinho, o treinador compareceu à sala de imprensa do centro de treinamentos e se despediu da torcida e dos repórteres.
Parte da diretoria, agora, tenta convencer o mandatário que o treinador demitido pelo Palmeiras em março deste ano pode ser o nome ideal para substituir Deivid caso Eurico Miranda não aceite liberar Jorginho ao término da participação do Vasco no Campeonato Carioca.
Em sua primeira passagem pelo Cruzeiro – entre janeiro de 2013 e junho de 2015 –, Marcelo Oliveira disputou 168 partidas e obteve 105 vitórias, 32 empates e 31 reveses. O aproveitamento foi de 68,84%. O treinador ainda faturou duas edições do Campeonato Brasileiro (2013 e 2014) e uma do Mineiro (2014).
A demissão do técnico ocorreu dias após a derrota para o River Plate, nas quartas de final da edição passada da Copa Libertadores. Na véspera do comunicado que encerrou a sua passagem pelo clube, ele foi à Florianópolis e assistiu a um tropeço do Cruzeiro diante do Figueirense, pelo Brasileirão.
Jorge Sampaoli, por sua vez, é um sonho antigo de Gilvan de Pinho Tavares. Antes de assinar com Marcelo Oliveira, em 2013, ele cogitou a contratação do argentino que comandou a Universidad de Chile. Entretanto, não obteve êxito. Hoje, o treinador estrangeiro pretende receber cerca de R$ 1 milhão por mês, o que é considerado acima dos padrões do futebol brasileiro.
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