Vasco tentou impedir apelido 'Pet'. Mas faltou comunicar o elenco
O Vasco bem que tentou, mas será difícil emplacar o nome de batismo em Mateus “Pet”. Apelidado desta maneira aos cinco anos por um diretor da base que via semelhanças com o craque sérvio, o jovem continua sendo chamado por tal alcunha por companheiros de elenco e até mesmo pelo próprio técnico Jorginho.
A ideia do Cruzmaltino era evitar comparações com o ex-meia do clube e que também atuou por Flamengo, Vitória, Real Madrid, entre outros. Desta maneira, desde que passou a treinar entre os profissionais, o Vasco passou a usar em suas mídias oficiais o nome de Mateus Vital.
No dia a dia dos treinamentos, porém, não há um único jogador do elenco que não o chame de “Pet”, seja pedindo bola ou em conversas informais.
Nas graças do treinador, o jovem de 17 anos ganhou a titularidade em 2016 e foi o único dos “pinçados” da base que está 100% efetivado ao elenco profissional.
“A entrada do Pet... É um jogador que realmente tem se destacado desde o ano passado. Que vai crescer muito ainda nessa permanência dele, pois de todos os que subiram do sub-17 e sub-20, ele é o único que, efetivamente, vai ficar direto. É um profissional que não desce para base. Os outros se precisarem voltar para jogar na base, vão fazer isso. Isso vai nos dar uma possibilidade muito boa”, disse Jorginho.
Mateus Pet tem sido escalado entre os titulares ao lado dos experientes Julio dos Santos, Andrezinho e Nenê no meio de campo.
Franzino por ainda ser adolescente, o meia tem feito um trabalho de reforço muscular e já ganhou cerca de 4kg. Considerado uma promessa, ele possui contrato até o fim de 2018.
Vetos que não vingaram não é exclusividade do Vasco
O caso de Mateus Pet não é o único onde clubes tentaram vetar o apelido e não conseguiram. Quando o atacante Dentinho, do Shakhtar Donetsk (UCR), atuava pelo Corinthians, o clube paulista tentou emplacar um “Bruno Bonfim”, mas nem mesmo o jogador aprovou. O Flamengo tentou mudar o apelido de Negueba para Guilherme e também não conseguiu.
Há casos ainda de Max Pardalzinho, no Palmeiras, que não conseguiu virar Max Santos; Gabigol, no Santos, que não emplacou Gabriel Barbosa; Márcio Mixirica, no Atlético-MG, que não virou Márcio Santos, entre outros.
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