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M. Oliveira chama goleada de "vexame" e explica conversa no Palmeiras

Marcelo Oliveira concede entrevista após treinamento do Palmeiras - Marinho Saldanha/UOL
Marcelo Oliveira concede entrevista após treinamento do Palmeiras Imagem: Marinho Saldanha/UOL

Do UOL, em São Paulo

09/10/2015 15h51

O treinador Marcelo Oliveira não mediu palavras para descrever a derrota por 5 a 1 diante da Chapecoense no último domingo: ao falar com a imprensa na Academia de Futebol, o treinador do Palmeiras usou o termo vexame, e criticou a forma como o time foi derrotado em Chapecó pelo Brasileirão.

"É muito difícil explicar uma derrota de cinco gols de diferença, de um time brigando pelo G-4 em relação ao outro que estava na zona de rebaixamento. Poderia perder, mas de forma mais equilibrada. Foi um escorregão, um vexame que temos de assumir", avisou o técnico.

A goleada rendeu uma conversa de 40 minutos no gramado com o elenco na reapresentação nesta quarta-feira. Marcelo Oliveira explicou a "bronca".

"A reunião foi feita ali porque no vestiário se aglomera mais pessoas. Eu faço isoladamente porque dou liberdade para o jogador interagir quando quer. Era momento importante que vínhamos de uma derrota difícil, mas muito mais do que conversar, precisamos é trabalhar".

Para o confronto da próxima quarta-feira, Marcelo afirmou que espera os retornos de Robinho e Zé Roberto, que estão recuperados de lesão muscular, para definir o meio de campo - o comandante não terá Arouca, lesionado.

"Não dá para jogar com estes jogadores marcando no meio-campo, tanto o Allione, que para mim é meia-atacante, e o Fellype Gabriel, que até tem mais toque, habilidade, técnica, mas não tem o ritmo necessário para ser segundo volante. Estamos esperando a volta do Zé Roberto e do Robinho para montar a estrutura do time para quarta, que possamos ter um dos dois ao lado de um primeiro volante".

O técnico palmeirense ainda lamentou a queda da defesa alviverde, que chegou a ser a melhor do Brasileiro, e disse que busca um time com equilíbrio entre ataque e defesa.

"Teve um momento em que éramos o melhor ataque, a segunda melhor defesa, com o time muito forte. Começamos a perder por lesões, suspensões, e queda de produção", finalizou.