Mesmo com Neymar, seleção brasileira segue isolada e sem torcida
Neymar já está com a seleção brasileira e promete mudar a rotina do time de Dunga. Mas apenas dentro de campo e nos corredores da concentração. Do lado de fora do hotel que serve de base para a equipe em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, o ambiente segue frio como na última semana, quando o grupo esteve reunido na Granja Comary.
Mesmo com sua principal estrela, a seleção brasileira segue isolada e sem maiores contatos com a torcida. A chegada do grupo à capital gaúcha na noite da última segunda-feira provou isso. Com exceção de algumas meninas que tentaram, sem sucesso, ver Neymar ao desembarcar, o grupo passou despercebido no caminho de 40 quilômetros entre o aeroporto de Porto Alegre e Viamão.
Na porta do luxuoso hotel, muita polícia e nenhum torcedor. Além dos 40 homens da brigada militar, apenas algumas jornalistas esperavam para registrar a chegada dos jogadores ao local.
Na estrada estreita que dá acesso à localidade, os policiais travaram o trânsito para a passagem do ônibus. Nem precisava. O local deserto se manteve tranquilo durante toda a noite de segunda-feira.
Desde que se reuniu, no último dia 1º, a seleção se adaptou a esta nova rotina fria e distante do público. Ao contrário da última estadia em solo brasileiro, na Copa de 2014, os contatos com torcedores são cada vez mais raros.
As exceções ficaram por conta do treino de sexta, em Teresópolis, e da tarde de segunda, quando um grupo pequeno marcou presença na porta do hotel em São Paulo antes de a delegação deixar a cidade.
O cenário agrada o técnico Dunga e o coordenador Gilmar Rinaldi. A ideia da dupla é blindar cada vez mais a equipe e evitar qualquer tipo de pressão ou expectativa exagerada às vésperas da Copa América.
Nesta terça, a seleção deixa a concentração em Viamão e treinará no Beira-Rio, palco do jogo de quarta contra Honduras. Na quinta, treino fechado no hotel. Na sexta, o grupo viaja para Temuco, no Chile, onde estreia na Copa América no domingo.
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