Goleiros fazem lambanças e se dão mal; veja os 10+ dos Estaduais pelo país

O fim de semana não foi fácil para quem joga no gol, e a nuvem negra não perdoou nem alguns dos mais famosos arqueiros do país. Se em São Paulo Rogério Ceni foi vilão após mais um pênalti perdido, Fábio e Muriel fizeram lambanças de cinema em Minas e no Sul do país.

Confira, na lista abaixo, essas e outras histórias no 10+ da rodada dos Estaduais:

1. Cássio x Ceni

O Corinthians vencia o São Paulo por 1 a 0 no Morumbi quando os donos da casa tiveram um pênalti a favor. Rogério Ceni foi para a bola e perdeu a batida que poderia ter dado um resultado melhor à sua equipe, derrotada diante da própria torcida. Depois do jogo, o ídolo e capitão assumiu a responsabilidade pelo resultado, entendendo que seu erro desanimou os companheiros.

2. Falha de Fábio

Um erro de Fábio foi preponderante para o empate entre Cruzeiro e Atlético-MG, por 1 a 1, neste domingo, no Mineirão. Em um lance no segundo tempo, o experiente goleiro tentou sair jogando, acertou as costas do atleticano Patric e viu a bola sobrar para Rafael Carioca, que finalizou de primeira e abriu o placar. Para sorte do goleiro, o time celeste empatou com Leandro Damião.

3. Chute de Muriel

O Internacional perdeu para o Juventude em Caxias do Sul por conta de um vacilo do goleiro. Ao receber um recuo, ele optou por adiantar a bola em vez de rebater de primeira. Com isso, acabou dando tempo para a chegada de Wallacer, que roubou a posse e foi atingido por um chute do arqueiro colorado. Na cobrança do pênalti, Zulu que definiu a vitória do time da casa.

4. Ibra do Arruda

Apelidado de Ibrahimovic do Arruda durante sua passagem pelo Santa Cruz, Léo Gamalho, hoje no Bahia, fez a festa da torcida tricolor na Arena Fonte Nova. O atacante marcou três vezes e foi o grande destaque da equipe no massacre de 7 a 1 sobre o Feirense, em jogo válido pela última rodada da primeira fase do Baianão. O apelido, diga-se, é por conta do visual do atacante, que também usa cabelos compridos.

5. Torcidas fazem feio

No Morumbi, parte do já pequeno público são-paulino que foi ao clássico tentou arrumar confusão com os corintianos presentes, tendo de ser contido pela polícia. No Nordeste, uma briga entre torcedores de Ceará e Fortaleza antes do clássico terminou com 155 detidos no entorno do Castelão, palco do confronto.

O pior caso de violência, porém, aconteceu no Mineirão. Uma bomba atirada por um torcedor do Cruzeiro atingiu o radialista Christian Mascary, da rádio Sucesso de Divinópolis. O jornalista perdeu a audição de um dos ouvidos de forma temporária, mas passa bem. O autor da infração foi detidos pela Polícia Militar e condenado a passar quatro meses sem frequentar estádios.

6. Desmaio em campo

O lateral Marcelo, do Anapolina, deu susto em quem acompanhava a partida do seu time contra o Crac, pelo Campeonato Goiano. O jogador sentiu um mal estar no meio do segundo tempo da partida e caiu no gramado. Depois de alguns minutos sendo atendido pelos médicos, a ambulância entrou no gramado e o retirou rumo ao hospital. O jogador passa bem.

7. Obrigado, Fred!

Gerson e Kennedy fizeram um gol cada e decidiram a vitória do Fluminense por 3 a 1 no clássico contra o Botafogo, no Maracanã. Na hora de agradecer, ambos fizeram menção honrosa a Fred, que, segundo eles, seriam uma espécie de padrinho dos mais jovens na revolução que o clube tricolor vem fazendo em seu elenco. O centroavante retribuiu dizendo que a dupla tem “potencial de seleção brasileira”.

8. Promessa verde

No sábado, Gabriel Jesus estreou entre os profissionais no mesmo 7 de março que Neymar nos tempos de Santos. Como o atual capitão da seleção, também o fez com 17 anos. Antes mesmo de ir a campo pela primeira vez no Palmeiras, ele teve o nome gritado pelos torcedores. A expectativa foi retribuída com uma boa atuação, mas Oswaldo de Oliveira já trabalha para evitar a superexposição do garoto.

9. Quem dá mais?

Em sua nova estratégia de marketing, o Botafogo resolveu anunciar uma promoção na camisa. No primeiro tempo, a peça tinha um anúncio de secador, vendido a R$ 49. Na etapa final, o patrocínio seguiu o mesmo, mas com um desconto de R$ 10. A ideia inusitada foi criticada por alvinegros e rivais por supostamente “poluir” o uniforme do clube de General Severiano.

10. Resposta

Enderson Moreira foi demitido do Santos, entre outras coisas, porque dava pouco espaço a garotos da base como Gabriel Barbosa, o Gabigol. Ricardo Oliveira, titular da posição, teria sido privilegiado pelo ex-comandante. No domingo, o veterano reagiu fazendo dois dos três gols do 3 a 0 do clube da Vila Belmiro contra o Botafogo-SP. Gabigol, por sua vez, jogou mal e foi substituído.