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Carta de Andrés irrita Globo em meio a negociação por cortes de verba

Andrés Sanchez, presidente do Corinthians - PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO
Andrés Sanchez, presidente do Corinthians Imagem: PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

12/05/2020 04h00

A carta assinada pelo presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, informando que o clube pode "eventualmente não participar" de jogos à noite e aos domingos irritou o Grupo Globo. O motivo foi o fato de o Timão ser um dos clubes que mais pressionam a emissora carioca a rever a redução de pagamentos envolvendo o Brasileirão deste ano, reduzidos por causa da pandemia do novo coronavírus.

No mês passado, a Globo fechou com clubes que pagaria parcelas de R$ 396,7 mil, em vez de R$ 1.5 milhão previstos inicialmente, equivalentes aos direitos de TV aberta e paga - uma queda de 73,5%. O Corinthians foi um dos clubes que mais reclamou da redução, dizendo ter compromissos a honrar. A Globo alega que a medida é importante num período de pandemia onde o futebol não está acontecendo. Em tempos de conversas cordiais na busca de uma solução, a pressão do cartola corintiano não pegou bem entre os executivos da TV. (Por Diego Salgado e Gabriel Vaquer)

CBF tentou mediar a paz entre clubes e Globo

Nas últimas semanas, os clubes discutiram com a Globo sobre o pagamento dos direitos de transmissão neste período de pausa nas competições por causa da pandemia do novo coronavírus. A CBF, por meio do presidente, Rogério Caboclo, e do secretário-geral, Walter Feldmann, serviram como uma espécie de juiz de paz nas conversas. A entidade tratou de tentar colocar panos quentes nas reclamações dos dirigentes e da emissora, que acertou a redução dos pagamentos previamente acertados em contrato. Por outro lado, a CBF procurou ajudar as equipes a receberem ao menos uma parte do que estava combinado para que, assim, pudessem tentar minimizar a crise financeira. (Por José Eduardo Martins)

Sem Inter, clubes se reúnem para cobrar pagamento da Turner

Sete clubes que têm contrato ativo com a Turner para o Brasileirão deste ano decidiram negociar conjuntamente com a programadora para que ela pague parte do valor de R$ 104 milhões que seria realizado a partir deste mês de maio. O valor equivale a 50% do bolo total pago pela Turner pelos direitos de transmissão. A exceção é o Internacional, que negociará sozinho seus termos. Os clubes alegam que precisam deste dinheiro para honrar alguns compromissos previstos em orçamento. A ideia inicial dos times é que metade desse valor (R$ 52 milhões) seja liberado pela Turner, mas tudo depende do avanço nas conversas. A programadora alegou que a crise pela pandemia do Covid-19 impediu os pagamentos, enquanto os clubes alegam que a suspensão é mais uma tentativa da Turner de rescindir o contrato com os clubes. Procurada, a programadora não respondeu. (Por Gabriel Vaquer)

Principal evento de Neymar com patrocinadora é cancelado e só volta em 2021

Principal evento da Red Bull em seu pacote de ações com Neymar, o "Júnior's Five" cancelou sua edição de 2020 e só retornará em 2021. As finais do torneio que envolve centenas de times amadores (duelos com cinco jogadores de cada lado e dez minutos de duração) dos cinco continentes seriam realizadas no próximo mês, na sede do Instituto Neymar Júnior, em Praia Grande, litoral de São Paulo. Por conta da pandemia do novo coronavírus, os estafes de atleta e empresa cancelaram toda a agenda. As preliminares da edição 2021, que seriam realizadas já no final de 2020, foram adiadas para o início do próximo ano. (Por Pedro Ivo Almeida)

Por covid-19, São Paulo tenta suspender parcelas de acordo de R$ 25 milhões

O São Paulo tenta negociar com a CET a suspensão, por 90 dias, do acordo que fez para pagar uma dívida de R$ 25 milhões. Em troca de e-mails à qual a De Primeira teve acesso, os advogados do clube alegam que a pandemia do novo coronavírus levou à "absoluta inexistência de receita", e que a agremiação atravessa período "pré-eleitoral" conturbado - as eleições para a próxima diretoria acontecem em dezembro. Com base nisso, pede o congelamento dos pagamentos. A dívida tem origem em taxas cobradas pela entidade por organizar o tráfego no entorno do Morumbi em dias de jogos do São Paulo, e o acordo prevê o pagamento dos cerca de R$ 25 milhões em 180 parcelas, que começaram a ser pagas em outubro do ano passado. (Por Pedro Lopes)

Atlético-MG fará testes em famílias de atletas em caso de infeção no time

O departamento médico do Atlético-MG organizou um protocolo para realizar os exames do novo coronavírus em atletas, comissão técnica e funcionários. O clube, no entanto, projeta a avaliação de familiares em caso de um dos profissionais receber o diagnóstico positivo para a Covid-19. A intenção de Rodrigo Lasmar é que os parentes de jogadores e demais empregados sejam também amparados pelo Galo em um eventual problema. Há o receio de que a volta às atividades resulte na proliferação do vírus entre os colaboradores do clube. (Por Thiago Fernandes)