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Macron fura boicote diplomático e vai à Rússia torcer na semifinal

Presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da França, Emmanuel Macron, se encontram em São Petesburgo - LUDOVIC MARIN/AFP
Presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da França, Emmanuel Macron, se encontram em São Petesburgo Imagem: LUDOVIC MARIN/AFP

Do UOL, em São Paulo

07/07/2018 10h22

A França deverá ser o primeiro grande aliado do Reino Unido a furar o boicote diplomático à Copa do Mundo na Rússia, proposto por Londres. O Palais de l'Élysée, sede do governo francês, confirmou que o presidente Emmanuel Macron vai viajar a São Petersburgo para acompanhar in loco o duelo contra a Bélgica, na próxima terça-feira (10).

Macron já havia estado em São Petersburgo em maio, quando disse que retornaria à Rússia se a França se classificasse para as semifinais e, na sequência, para a final. Na terça, ele fará um bate-volta para São Petersburgo, sem previsão de reuniões diplomáticas, segundo o Élysée.

Ainda em março, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, avisou que nenhum membro da família real britânica ou do governo iriam à Rússia por ocasião da Copa, numa resposta ao envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal - o governo britânico culpa os russos, que negam qualquer relação com o caso.

Depois de Londres, outros países seguiram o mesmo caminho, como Islândia, Austrália, Dinamarca, que deixaram claro que a decisão de não enviar governantes à Rússia tratava-se de um boicote. Outros aliados do Reino Unido também ajudaram a esvaziar a cerimônia de abertura da Copa, que não contou com líderes de países da Europa Ocidental.

Ainda assim, passaram pela Rússia membros das famílias reais de diversos países alinhados com Londres, como o rei da Bélgica, Philippe, que acompanhou o jogo contra a Tunísia, e o rei da Espanha, Felipe VI, que viu seu time ser eliminado pela Rússia. 

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