Cruzeiro virou time pequeno

Sou um fã fervoroso de apelidos no futebol, mas o Cruzeiro perdeu para o Bahia com dois gols de Vitor Jacaré. O primeiro, com passe de Davó.

Os nomes não interessam. Poderia ser Rafael e Manoel. Joaquim e Jair. A realidade é que o grande campeão estreou sem dar pinta de que será o último ano na Série B. A torcida pode começar a rezar.

O Cruzeiro virou um time pequeno.

As glórias são eternas. O clube tem estrutura. É gigante. A torcida é grande. A Saf pode ser uma solução, apesar de não ser milagrosa.

Mas o time ficou pequeno.

Os titulares são fracos. Jogadores desconhecidos. Ou muito conhecidos. Não há uma perspectiva de melhora com os atuais jogadores.

Estou apenas repetindo a avaliação do treinador Paulo Pezzolano, ele mesmo um profissional de pouco currículo.

Pezzolano disse que espera pelos reforços. Eles já estão contratados, mas serão liberados após a resolução de problema financeiro com a Fifa.

Mas, quem são, exatamente os reforços?

O Gabriel Mesquita, ex-Guarani; o volante Neto Moura, ex-Mirassol-SP; o meia Leonardo Pais, ex-Montevideo Wanderers, do Uruguai; e os atacantes Rodolfo, do América, Rafael Silva, ex-Wuhan Zall, da China, e Henrique Luvannor, que esteve por último no Al Taawon, da Arábia Saudita.

Então?

Com reforços assim, dá para confiar em uma campanha que leve o Cruzeiro de volta à Série A?